:: A Estranha ::

Nome: Anica Bittencourt
Idade: 24 anos
Localização: Curitiba, PR

Eu odeio dar pedaço de Sonho de Valsa para as pessoas porque eu tenho um sistema legal de comer, tirando camada por camada. E aí as pessoas mordem e esculhambam meu sistema, e isso me deixa puta. Fico louca da vida também com barulhinhos de colher batendo no copo e gente mascando chiclete. Isso obviamente me qualifica como uma pessoa de manias, e não negarei: sou cheia delas. Por exemplo, eu sempre calço primeiro o pé esquerdo, e no momento que estou colocando o sapato penso "Nossa, começar com pé esquerdo dá azar". E eu não sei bem se é uma mania, mas eu costumo ser meio avoada para coisas que as pessoas normais chamam de "importantes". Até hoje não decorei meu cpf e com relativa freqüência esqueço o número do meu telefone, ou ainda que na verdade me chamo 'Ana Paula', e não 'Anica'.
Então, para não pensarem que sou esse azedume todo, resolvi acrescentar coisinhas fofas ao meu respeito. Eu adoro sorvete de menta com chocolate, dias de chuva e dar apertões em gatinhos. Sou fã dos 'Rolling Stones' (embora tenha passado uns anos da minha vida achando que só se pode ser fã dos 'Beatles' ou dos 'Stones', nunca os dois juntos), mas sempre esqueço de citá-los como banda favorita, assim como faço com o '1984' do Orwell na hora de citar um livro que mudou meu mundo (porque livros mudam pessoas, que mudam mundos, né?). Enfim, foi tão difícil achar essas coisas fofas que eu começo a acreditar que realmente sou esse azedume todo.





:: Os Estranhos ::

10 Pãezinhos
Aces High Club
Ágata
Anna
As Dez Mais
Ash
Bagrong

Caetano
Charles
Chris
CineLemos
Com Ácido de Bateria nos Dentes
Daniela
Dirhil
Dr. Stênio
Eru
Estrela
Eu Diria Que...
Fábio
Fingolfin
Garotas que Dizem Ni
Idril
Ilyria
Jadde
Jedan
Kado
Kika
Liberal Libertário Libertino
Lordpas
Luiz Alberto Machado
Lukaz
LuPippin
Marcia
Marco
Marilia
Newspaper Editor
Nienor
Nina
Nullius
Nuno
O Matadouro dos Artistas
Pedro
Peregrino
Post Secret
Primula
Rapadura Açucarada
Ristow
Roberto
Rodrigo
Rodrigo Gurgel
Simone
Thatynha
TT1
Uglúk
Urd
Vicente





:: Limiar ::

Wikipedia
Trama Virtual
Roque e Alfredo
Neil Gaiman
Monty Python
Decanter (vinhos)
Sutil Companhia de Teatro
Biblioteca (VEJAM!)
Angry Alien Productions
Adote um Gatinho
These Little Pigs
Movie-a-Minute
Grécia Antiga
Emily Hexx (viciante, cuidado!)
All Music Guide
Candyland
Hellblazer Brasil
Nona Arte
Valinor
Sonhar.net
Casca de Nós
Pinuptoons
Cinema em Cena
Blogdex
As Flores do Mal (Baudelaire)
Tiras do Laerte
Kamiquase
The Webtender
Panorama da Poesia
Caixa de Hai Kai
Lendas Urbanas




:: Coisitas ::












:: Assistindo... ::


Amigo Oculto



O Guia do Mochileiro das Galáxias



Prisioneiro do Passado



Alien



Muito Além do Jardim




*Filmes em 2005*

*Lista dos Filmes os quais, vergonhosamente, nunca vi*

:: Lendo... ::

"Tratado Sobre a Intolerância" (Voltaire)

"The Waves" (Woolf)

"Mourning Becomes Elektra" (O'Neill)

"Viagens na Minha Terra" (Garret)

"Lendas e Narrativas" (Herculano)



:: Nesse momento... ::

Para ti, para mim tempo haverá
E para cem indecisões
E um cento de visões e revisões,
Antes de uma torrada e xícara de
chá.


(T S Eliot)



.:Dias de um Futuro Esquecido:.

01/10/2005 - 31/10/2005
01/09/2005 - 30/09/2005
01/08/2005 - 31/08/2005
01/07/2005 - 31/07/2005
01/06/2005 - 30/06/2005
01/05/2005 - 31/05/2005
01/04/2005 - 30/04/2005
01/03/2005 - 31/03/2005
01/02/2005 - 28/02/2005
01/01/2005 - 31/01/2005
01/12/2004 - 31/12/2004
01/11/2004 - 30/11/2004
01/10/2004 - 31/10/2004
01/09/2004 - 30/09/2004
01/08/2004 - 31/08/2004
01/07/2004 - 31/07/2004
01/06/2004 - 30/06/2004
01/05/2004 - 31/05/2004
01/04/2004 - 30/04/2004
01/03/2004 - 31/03/2004


.:O Primeiro Hellfire:.

01/04/2004 - 30/04/2004
01/03/2004 - 31/03/2004
01/02/2004 - 29/02/2004
01/01/2004 - 31/01/2004
01/12/2003 - 31/12/2003
01/11/2003 - 30/11/2003
01/10/2003 - 31/10/2003
01/09/2003 - 30/09/2003
01/08/2003 - 31/08/2003
01/07/2003 - 31/07/2003




.:Estranhos Perdidos Por Aqui:.

estranho(s)


:: Eternamente Grata ::

Frank, queriducho! Obrigada por resgatar o véio Hellfire!




Powered by Blogger


eXTReMe Tracker
*Hellfire Club,sábado, dezembro 04, 2004*

Eu gosto da Sol. Mas tem vezes que ela encasqueta com umas idéias meio estranhas que eu não sei de onde ela tira. E aí eu começo a pensar no que fez ela chegar a essas conclusões, e fico confusa: ela vê demais ou sou eu que vejo de menos? "Ah, a Anica... eu adoro quando ela começa a falar coisas sem sentido." *** Eu deveria ser menos egoísta e compartilhar um pouco mais do que descobri sobre Vinícius de Moraes durante esse semestre. Enfim, fica aqui uma balada dele que eu não conhecia e que me apaixonei de primeira. E vocês podem ficar meio envergonhados fazendo isso, mas peloarmodedeus, LEIAM ESSE POEMA EM VOZ ALTA! Sintam o ritmo, é simplesmente fantástico! Balada do enterrado vivo (Vinícius de Moraes) Na mais medonha das trevas Acabei de despertar Soterrado sob um túmulo. De nada chego a lembrar Sinto meu corpo pesar Como se fosse de chumbo. Não posso me levantar Debalde tentei clamar Aos habitantes do mundo. Tenho um minuto de vida Em breve estará perdida Quando eu quiser respirar. Meu caixão me prende os braços. Enorme, a tampa fechada Roça-me quase a cabeça. Se ao menos a escuridão Não estivesse tão espessa! Se eu conseguisse fincar Os joelhos nessa tampa E os sete palmos de terra Do fundo à campa rasgar! Se um som eu chegasse a ouvir No oco deste caixão Que não fosse esse soturno Bater do meu coração! Se eu conseguisse esticar Os braços num repelão Inda rasgassem-me a carne Os ossos que restarão! Se eu pudesse me virar As omoplatas romper Na fúria de uma evasão Ou se eu pudesse sorrir Ou de ódio me estrangular E de outra morte morrer! Mas só me resta esperar Suster a respiração Sentindo o sangue subir-me Como a lava de um vulcão Enquanto a terra me esmaga O caixão me oprime os membros A gravata me asfixia E um lenço me cerra os dentes! Não há como me mover E este lenço desatar Não há como desmanchar O laço que os pés me prende! Bate, bate, mão aflita No fundo deste caixão Marca a angústia dos segundos Que sem ar se extinguirão! Lutai, pés espavoridos Presos num nó de cordão Que acima, os homens passando Não ouvem vossa aflição! Raspa, cara enlouquecida Contra a lenha da prisão Pesando sobre teus olhos Há sete palmos de chão! Corre mente desvairada Sem consolo e sem perdão Que nem a prece te ocorre À louca imaginação! Busca o ar que se te finda Na caverna do pulmão O pouco que tens ainda Te há de erguer na convulsão Que romperá teu sepulcro E os sete palmos de chão: Não te restassem por cima Setecentos de amplidão!

E Anica viu que era bom às 12/04/2004 11:15:00 AM