8/30/2004 11:46:00 PM|W|P|Anica|W|P|Ah, bem. Eu sou uma pessoa de piras. A mais recente é a tal da "flor roxinha que parece cacho de uva". Então fui conversar com o Sr. Google, e descobri que o nome da tal da planta é Glicínia, ou em Inglês, Wisteria. Wisteria é um nome legal, lembra Hysteria. Anyway, tá aqui a Glicínia: Ontem o Enerdhil deu um raminho para mim ^^ O perfume dessa flor é uma delícia, bem forte. Contei toda animada para minha mãe, mas ela me lembrou que vamos nos mudar. Aí pensei em uma segunda opção: WISTERIA BONSAI!! Aiai.|W|P|109392121622538309|W|P||W|P|ana.sloboda@gmail.com8/29/2004 09:45:00 PM|W|P|Anica|W|P|Bom, então lá fomos nós assistir "De Profundis" no teatro. A peça é realmente excelente (até o Leandro gostou). Na verdade, a obra foi trabalhada de uma forma bem interessante, ainda mais se levar em conta o acréscimo de versos de A Balada do Cárcere de Reading "And all men kill the thing they love, By all let this be heard, Some do it with a bitter look, Some with a flattering word, The coward does it with a kiss, The brave man with a sword!" *** É mesmo. Eu vi Colateral ontem. O filme é bacana, mas não é lá essas coisas. O que vale realmente a pena são as atuações, especialmente do Tom Cruise. A personagem dele é foda, e ele consegue dar conta do recado. Ah, sim. E ele tá gato bagarai.|W|P|109382755982292973|W|P||W|P|ana.sloboda@gmail.com8/28/2004 02:28:00 AM|W|P|Anica|W|P|
Decidi que vou roubar o corpo da Paris Hilton e então fazer um tipo de transplante de cérebro. Aí conquistarei o mundo. Nos dois sentidos. Ahnn... sei lá. Vou assistir De Profundis no domingo com o pessoal. Estou tentando convencer o Lê a ir também, mas ele ficou traumatizado com a última peça de teatro que levei ele. Já que falei de 'De Profundis' do Oscar Wilde, um dos trechos mais bacanas da carta: "(...)E a tudo acrescenta-se o fato mesquinho, insignificante, mas inegável de que, por suas ações e por seu silêncio, pelo que fez e pelo que deixou de fazer, você tornou ainda mais difícil, para mim, suportar cada dia do meu longo cativeiro. Seu procedimento conseguiu até mudar o gosto do pão e da água que me servem na prisão, tornando amargo o primeiro e salobra a segunda. Você duplicou o sofrimento que deveria ter repartido, avivou a dor que deveria ter procurado aplacar, transformando-a em angústia. Acredito que não o tenha feito intencionalmente. Sei que não pretendeu fazê-lo. Foi culpa apenas do único defeito realmente fatal do seu caráter: a sua total falta de imaginação." Sabe, o mais bacana dessa carta ao Bosie é que, na prisão, Wilde recebia apenas 8 folhas de papel por dia. E ele escreveu essa carta por dias e dias, tendo que parar quando o papel acabava. No outro dia ele retornava exatamente do ponto onde tinha parado, sem ter o trecho anterior para reler e/ou consultar. Ao ler 'De Profundis' não tem nenhum momento em que pareça que ele estava falando sobre algo e de repente mudou de assunto do nada. É tudo muito fluente, coeso. É simplesmente perfeito. Não é à toa que eu pago um pau para tudo o que o Wilde escreve...
|W|P|109367338415496688|W|P||W|P|ana.sloboda@gmail.com8/26/2004 12:54:00 AM|W|P|Anica|W|P|3 Letras: TPM.|W|P|109349263059600905|W|P||W|P|ana.sloboda@gmail.com8/25/2004 12:00:00 AM|W|P|Anica|W|P|Fui ver Monster no cinema com o Lê, Jô e Ray. Pelo menos para mim o filme seria muito melhor se não tivesse todo aquele bafafá em torno de quanto a Charlize Theron teve que ficar feia para o papel. Porque eu passei (e pelos risinhos e "Oooooh!" que ouvi no cinema, sinto que outros também) boa parte do filme mais pensando no trampo que deu para Charlize encarnar a Lee do que na história em si. Mas sim, é um filme muito bom. Valeu a ida ao cinema e tudo mais. Se bem que esse negócio de "baseado em fatos reais" tem mó pinta de Supercine, né? Será que o filme realmente não foi superestimado justamente por causa da caracterização da Charlize? Hmmm... *** *Cantado empolgada, agitando os braços como Morrissey* When you sleep I will creep Into your thoughts Like a bad debt That you can?t pay Take the easy way And give in Yeah, and let me iiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiin... Edit: Caramba, 00:00hrs cravado! Já que editei: Além da minha performance como Morrissey vocês deveriam ver a de Jim Morrison. É só ligar o chuveiro que começo com Moonlight Drive com direito a coreografia e tudo. Piri. Piri. Pipipipipipiripipipipipi!|W|P|109340506448174668|W|P||W|P|ana.sloboda@gmail.com8/24/2004 12:03:00 AM|W|P|Anica|W|P|
Personality, I mean that's what counts, right?

Eu estou meio morta de cansaço como acontece toda segunda feira, mas pelo menos é o tipo de cansaço... ok, não vou dizer bom, porque não sou masoquista. Mas é daquele cansaço de quem sabe que está dando algum rumo para a vida. Eu e a Jô passamos a manhã inteira conversando com o Diogo no CAL, foi muito legal. Ele já fez História, então claro que rola um monte de interesse em comum. O foda é que a aula de Literatura Brasileira foi para o beleléu com a conversa, mas valeu a pena. Por falar em Literatura Brasileira, sessão Twilight Zone do dia: chega minha aluna pedindo desculpas que não vai poder assistir aula porque tem um livro para ler e resumir para o colégio. Eu não me agüento e pergunto "Que livro?" e ela mostra para mim o Esaú e Jacó do Machadão. Aí eu disse "Pô, mas esse livro é muito bom!"... ok, encurtando a história: fiquei dando aula sobre Esaú e Jacó para a menina. Fala sério, estou perdendo meu tempo dando aulas de Inglês, tenho que dar aulas de Literatura logo.

Yeah. Beautifully fucking illustrated. |W|P|109331772272135588|W|P||W|P|ana.sloboda@gmail.com8/23/2004 01:14:00 AM|W|P|Anica|W|P| |W|P|109323454865153226|W|P||W|P|ana.sloboda@gmail.com8/22/2004 11:48:00 AM|W|P|Anica|W|P|Então, saiu versão de Jaws no 30 Second Bunnies Theatre. Até que é engraçado, mas a melhor parte mesmo é o coelhinho dançando no final. O Kado fez uma versão gif para mim, tá aqui, ó:
*** Copy n' Paste Filme mergulha nas desilusões dos Ramones "End of the Century" mostra sonhos desfeitos e conflitos internos Stephen Holden Crítico do NYTimes Viver a vida na base do mais puro rock'n'roll pode levar alguém a beber profundamente da fonte da juventude. Mas as dificuldades e tentações que esse estilo de vida proporciona freqüentemente levam a mortes prematuras. Veja o exemplo dos Ramones, a seminal banda de punk rock cuja história é recontada em detalhes praticamente exaustivos no fascinante documentário dirigido por Michael Gramaglia e Jim Fields, "End of the Century: The Story of the Ramones" (Fim de Século: a História dos Ramones). O vocalista excêntrico e desbocado, Joey Ramone, também conhecido como Jeffrey Hyman, e o baixista magrela e incrivelmente tatuado, Dee Dee Ramone, ou Douglas Colvin, morreram recentemente, com um ano de intervalo entre as duas mortes --Joey de câncer linfático aos 49 anos em 2001, e Dee Dee de uma overdose de heroína aos 50 em 2002. Entre essas mortes, a banda foi consagrada no Hall da Fama do Rock 'n' Roll. Na cerimônia da premiação, Dee Dee somente agradeceu a si mesmo e a ninguém mais. "End of the Century" revela, de maneira ainda mais contundente que um documentário recente sobre o Metallica, "Some Kind of Monster", como é difícil manter a harmonia entre os membros de uma banda com o passar dos anos, como a perda do entusiasmo juvenil e com a própria sedimentação das personalidades. O estilo punk desafiador, juvenil e freqüentemente engraçado, e a imagem uniformizada, como a turma rebelde da escola vestida com os indefectíveis casacos de couro, todos com o mesmo sobrenome Ramone, tudo isso camuflava os conflitos e sérios distúrbios de personalidade sofridos por seus integrantes. O filme faz retroceder a história dos Ramones até os idos de 1974, quando o grupo se formou no subúrbio nova-iorquino de Forest Hills, distrito de Queens. Os rapazes tinham então a paixão em comum pela banda Iggy and the Stooges e pelos New York Dolls. Naqueles dias, o estilo sem frescuras, metralhante e tocado em altos decibéis resistia à tendência dominante, que era a da virtuosidade instrumental, cheia de ornamentos melodiosos. Foi no histórico e sórdido bar CBGB, localizado no bairro do East Village, que a banda se lançou, após um começo tumultuado. Quando Danny Fields, empresário do rock que já havia trabalhado com The Doors, Iggy and the Stooges e o MC5, se ofereceu para empresariar os Ramones, eles aceitaram sob a condição de que ele bancasse um novo set de baterias. E a banda logo assinou com a gravadora Sire Records. Em toda sua carreira, os Ramones conviveram com o fato de serem mais admirados fora dos Estados Unidos do que em seu próprio país. Após eletrizarem a cena do punk rock inglês no verão de 1976, a banda voltou para os Estados Unidos ainda tendo que implorar para tocar nas rádios e para se apresentar em shows. Pareceu até que era uma cruel piada do destino quando o Sex Pistols, o Clash e outras bandas britânicas aproveitaram a publicidade e alardearam ter criado um estilo que, afinal de contas, também tinha sido uma criação pioneira dos Ramones. O filme, que estréia nessa sexta-feira (20/08) em Nova York, mergulha profundamente nos conflitos internos da banda. Havia o baterista, produtor e criatura extremamente prática, Tommy Ramone (também conhecido como Tom Erdelyi), e um guitarrista conservador, Johnny Ramone (anteriormente John Cummings), que estavam no pólo diametralmente oposto a Dee Dee, boêmio, esquerdista e adepto das drogas, enfim o integrante mais condizente com a imagem punk dos Ramones. Em 1980, ainda na esperança de alcançar um sucesso comercial, a banda gravou o álbum "End of the Century" em Los Angeles, com o lendário, caretão e bem-sucedido produtor Phil Spector. Durante sessões extenuantes, Spector chegava a apontar um revólver para manter a banda encarcerada em sua casa, enquanto trabalhava com uma meticulosidade obsessiva, que um músico compara à "tortura aquática chinesa". O fracasso do disco foi o golpe final contra as ambições do grupo de alcançar o superestrelato. Mais tarde uma rixa permanente foi criada quando a namorada de Joey o abandonou para ficar com Johnny --os dois continuaram a se apresentar, mas sem dirigir a palavra um ao outro. Depois que Dee Dee e o segundo baterista do grupo, Marky Ramone (ou Marc Bell), saíram da banda, os Ramones restantes ainda seguraram as pontas com substitutos por mais oito anos. As esperanças de que um novo movimento, o grunge, proporcionasse uma segunda onda ao grupo não chegaram a se materializar, embora os fãs tenham delirado com uma turnê sul-americana (pelo Brasil, Argentina e Chile). Mas a música dos Ramones permaneceu. Como o diretor e produtor Fields assinala, por trás daquele punk acelerado e despojado, os criadores de "Sheena Is a Punk Rocker", "Blitzkrieg Bop," "I Wanna Be Sedated" e de outras dúzias de petardos minimalistas eram compositores extraordinários. Afinal, a declaração hiperbólica de Legs McNeil, historiador do punk-rock, de que os Ramones "salvaram o rock'n'roll" pode, no final das contas, não ser tão exagerada assim. "End of the Century: The Story of the Ramones" Dirigido e produzido por Michael Gramaglia e Jim Fields; diretores de fotografia, David Bowles, Fields, John Gramaglia, Michael Gramaglia, Peter Hawkins, Robert Pascal e George Seminara; montagem de Fields e John Gramaglia; música dos Ramones; distribuído pela Magnolia Pictures. Duração: 108 minutos. Com: Joey Ramone (Jeffrey Hyman), Johnny Ramone (John Cummings), Dee Dee Ramone (Douglas Colvin), Tommy Ramone (Tom Erdelyi), Marky Ramone (Marc Bell), C.J. Ramone (Christopher John Ward), Ritchie Ramone (Ritchie Reinhart), Arturo Vega, Danny Fields, Legs McNeil, Joe Strummer, Mickey Leigh, Eddie Vedder e Rodney Bingenheimer. Tradução: Marcelo Godoy Fonte: Notícias do UOL
|W|P|109318645190964957|W|P||W|P|ana.sloboda@gmail.com8/21/2004 10:58:00 PM|W|P|Anica|W|P|Eu acho que uma pessoa razoavelmente inteligente deve saber o momento certo de parar de insistir, não? E eu me considero tal pessoa, então eu decidi que é já. Se bem que eu não sei dizer ao certo o que é que eu esperava indo lá no Fábio hoje. Milagre? Maybe. O fato é que é triste demais ver o que todos nós éramos há dois anos atrás e o que acabou virando: esse amontoado de mal-estar e intriguinhas. Há uma falta de sintonia tremenda, o que não ocorria antes. E é claro que nisso entra também a questão da amizade com o Fábio. Eu não sei, há meses que me dei conta que a coisa não daria mais certo. Mas o que enche o saco de verdade é quando chegam para mim perguntando "Você não fala mais com o Fábio?", "O que houve com você e o Fábio?", "Nossa, que pena. Era uma amizade tão bonita a sua com o Fábio!" Fodam-se. Era. Para falar bem a verdade, eu não conheço aquele cara que visitei hoje. Definitivamente não era o Fábio dos bearhugs e Lambruscos. Definitivamente não era o meu amigo.|W|P|109314181285877569|W|P||W|P|ana.sloboda@gmail.com8/20/2004 02:14:00 AM|W|P|Anica|W|P|Ah, to sem nada para fazer. Então... TOP 5 'GENTE QUE QUERO DE SER QUANDO CRESCER' (cada dia que passa eu faço umas coisas mais esquisitas...) 5. Alan Moore Ah, veja bem: se um dia eu escrever alguma coisa que chegue perto de "V de Vingança", "A Piada Mortal", "Watchmen" entre outros, eu sei que poderei morrer feliz. 4. Beatriz Sarlo É ler qualquer texto dela para entender porque adoraria ser uma crítica literária(e professora) como ela. 3. Noam Chomsky Verme, não fosse ele eu não teria que estudar as 'arvorezinhas' em Língua Portuguesa IV. Mas o cara revolucionou a Lingüística e eu adoraria revolucionar qualquer coisa, que dirá a Lingüística. 2. Neil Gaiman Ah, não. Esqueci. Neil Gaiman entra no top 5 "Esse é pra Casar" 2. (de novo porque o do Gaiman não valeu) Dalton Trevisan Puta escritor e que leva uma vida que provavelmente vou gostar de levar quando for mais velha. Ah, sim. E é reconhecido ainda vivo. 1. Harold Bloom Eu sei que os primeiros lugares dos meus top 5 são óbvios, mas é que eu pago pau para o Harold Bloom mesmo. É crítico literário pop, o que chega a ser até um paradoxo nos dias de hoje. A conclusão que tiro desse top 5 é que meu futuro será funesto: serei gorda, careca, anti-social e provalvelmente incompreendida. O lado bom é que talvez ganhe livros de graça. |W|P|109298022274634410|W|P||W|P|ana.sloboda@gmail.com8/18/2004 11:19:00 AM|W|P|Anica|W|P|Eu não sou exatamente o tipo de pessoa que dá Literatura na boquinha como se fosse papinha, mas acredito que existem textos que precisam ser divididos entre todos. É o caso de "A Morta", do Guy de Maupassant. Para quem gosta de contos de horror ao estilão Poe, esse conto do Maupassant é uma verdadeira jóia. Para vocês: 'A Morta' *** AGENDA (ou: O QUE PRETENDO FAZER NO FUTURO) * Cultivar um jardim que tenha daquelas plantinhas trepadeiras roxas que parecem cachos de uvas e têm um perfume delicioso * Dar para meu filho Histórias para Aprender a Sonhar, do Wilde * Não ter um filho * Dar para a Sofia Histórias para Aprender a Sonhar, do Wilde * Comprar apartamento em andar alto para poder tomar café à noite vendo a cidade * Ter pelo menos um casal de gatos, para chamar de Benedict e Beatrice. * Procurar mais quadros do Barbetta para colocar nas paredes de casa * Ir a pelo menos um show do Chico antes que ele bata as botas * Ler Ulysses|W|P|109283958763282280|W|P||W|P|ana.sloboda@gmail.com8/18/2004 02:33:00 AM|W|P|Anica|W|P|Tangerine (Led Zeppelin) Measuring a summer's day, I only finds it slips away to grey, The hours, they bring me pain. Tangerine, Tangerine, Living reflection from a dream; I was her love, she was my queen, And now a thousand years between. Thinking how it used to be, Does she still remember times like these? To think of us again? And I do. Essa música é foda. Só para não deixar a letra perdida aí: Which Led Zeppelin Song Are You?|W|P|109280848094416546|W|P||W|P|ana.sloboda@gmail.com8/17/2004 11:59:00 AM|W|P|Anica|W|P|Vi uma nota sobre o lançamento desse perfume dia desses e quase caí para trás: Pois pense, um cara cheirando a Malbec, que delícia! Vou dar de presente para o Leandro, hehe... tipo o Homer dando uma bola de boliche para a Marge hahaha! *** Me atrasei para a aula hoje, então só vou para o trabalho. Na verdade, se continuar aqui, vou me atrasar para o trabalho também. Por falar nisso, dando aulas é que eu comecei a entender algumas coisas do meu passado como aluna. Quando professor diz "Hoje faremos exercício em sala de aula", na verdade ele quer dizer "Estou morto de cansaço então vocês ficam aí fazendo exercício e eu fico aqui sentado lendo". Foi o que eu fiz ontem, hihihihi... *** Editado: Passei n'O Boticário para experimentar o tal do Malbec. É realmente muito bom! Tudo bem que sou apaixonada por perfume masculino e sou meio suspeita para falar, mas digamos que esse tenha um efeito Dune. Não sabe o que é efeito Dune? Pergunta para o Lê :) |W|P|109275504615219383|W|P||W|P|ana.sloboda@gmail.com8/16/2004 09:04:00 PM|W|P|Anica|W|P|Para provar que eu realmente fui para São Paulo dessa vez, uma foto minha com a anfitriã mais cuti desse mundo, a Urdinha: ***
"PROPIAÇÃO" - Oswald de Andrade* Eu fui o maior onanista do meu tempo Todas as mulheres Dormiram em minha cama Principalmente cozinheira E cançonetista inglesa Hoje cresci Mas tu vieste Trazendo-me todas no teu corpo
__________ * Tirei de "Serafim Ponte Grande", um grande não-livro. Achei tão bonitinho, a sua maneira, que não deu para não colocar aqui.|W|P|109270204177768264|W|P||W|P|ana.sloboda@gmail.com8/15/2004 07:22:00 PM|W|P|Anica|W|P| Para falar bem a verdade, é muito bizarro pensar que hoje às 7:00hrs da manhã eu estava voltando de metrô para a casa do primo do Lê. Não é nem por eu já estar em Curitiba (e tudo ter acontecido tão depressa!), mas porque a noite acabou ganhando uns tons de além da imaginação mesmo. De início, já na entrada de São Paulo o motor começa a ferver. Por uma sorte bizarra conseguimos estacionar o carro na frente do prédio do primo do Lê, que foi gente boa para caramba e deixou Kado tomar banho lá, nós largarmos as malas e dormirmos lá quando voltássemos do Finnegan's. Acabou que de última hora teve uma mudança de planos e, ao invés de ir comer pizza no rodízio, fomos todos para a casa da Urd. Foi ótimo a Urd é uma excelente anfitriã. Eu no começo da noite estava caindo de sono, mas quando me dei conta que só poderia ficar um pouco com o pessoal lá, resolvi aproveitar. Nossa, que saudades deles! O Quisi, Ti e Konan eu tinha visto em Ponta Grossa, mas fazia uma cara que não encontrava a Urd, o Ash, o V, o Kim (que me deu uma camiseta muito fofa da Betty Boop, amei ^^), etc. Isso sem contar a oportunidade de conhecer n pessoas legais que eu ainda não conhecia. Enfim, matei saudades, ri muito, conversei muito, me diverti muito. E, parafraseando o já muito parafraseado, acho que é isso que faz o resto valer. Talvez com o tempo me torne menos sociopata e volte lá mais vezes, hehe.|W|P|109260908263593774|W|P||W|P|ana.sloboda@gmail.com8/14/2004 02:42:00 AM|W|P|Anica|W|P| completamenteapaixondaporessefilme.|W|P|109246221630038200|W|P||W|P|ana.sloboda@gmail.com8/13/2004 07:34:00 PM|W|P|Anica|W|P|Nossa! A feira de cursos foi muito legal! A começar por poder fazer o comercial do curso (apaixonada que sou, acho que acabo sendo uma das pessoas mais indicadas, hehe...). Uia, até convenci uma menina que Letras é mais legal que Medicina! Bem, teve mais: passar o dia todo conversando com os professores foi ótimo! Na verdade foi uma oportunidade para conhecer melhor aqueles que eu via só em sala de aula, saca? Conversei com o Benito, ri um monte com a Sandra, falar de gatos com a Clarissa, Lígia tirando sarro da nossa cara porque ficamos babando no menino de Engenharia Elétrica... Muito bom. Eu estava louca de vontade de voltar lá amanhã e domingo. Mããããs... siiiim, dessa vez eu vou sair do Paraná. Para falar bem a verdade eu nem acredito ainda, mas tá. Dessa vez eu vou. Pasqualinni e Dan, né Jô? *** Eu comecei a ler Serafim Ponte Grande, do Oswald de Andrade. Veio em bom momento o livro, acabei o Restaurante no Fim do Universo e o São Bernardo. Sobre o primeiro, é hilário e quero comentar alguns pontos, mas deixo para outra oportunidade. Acho que esse é o mal de não escrever todo dia, os assuntos de acumulam, hehe. De qualquer forma, quero falar um tico sobre São Bernardo, porque estou muito impressionada. Eu já conhecia outro trabalho do Graciliano Ramos, o Angústia. Mas a experiência com São Bernardo foi algo completamente diferente do que eu esperava. Graciliano trabalha tão bem seu personagem narrador, que faz com que a obra seja um reflexo das ações do mesmo. A narrativa é concisa, precisa, de linguagem simples. Tal como Paulo Honório, que me fez lembrar muito uma pessoa mas isso já é outro assunto. O mais bacana ainda em São Bernardo é a crítica sutil (e ao mesmo tempo evidente) à burguesia. O personagem, de acostumado com as negociações envolvendo sua propriedade, acredita que da mesma forma pode ter uma pessoa. São diversos signos deixados como pistas, que saltam aos olhos sem nem precisar de uma leitura mais atenta. É simplesmente fantástico, e tão cheio de detalhes que merece ser lido. E, ao contrário do que as pessoas que têm preconceito com relação à Literatura Brasileira insistem em afirmar, não é exatamente um livro difícil. Só pode ser considerado difícil por aqueles que têm preguiça de ler, pensar e tirar suas próprias conclusões de uma leitura. O inferno é saber que essas pessoas são a maioria. |W|P|109243806717804717|W|P||W|P|ana.sloboda@gmail.com8/11/2004 08:32:00 PM|W|P|Anica|W|P|Eu acho o tema de Peter Gunn tocado pelos Blues Brothers a coisa mais fodônica do mundo. Eu quase consigo me imaginar pagando pau com meu Jackie-O e toda de preto, dirigindo ao som dessa música. Ha, ha. E eu fico imensamente feliz que depois de tantoooos anos ainda exista... exista como referência uma coisa nossa. Parece sem sentido? Eu sei. Mas eu fico feliz, e isso faz sentido. É saber que fiz alguma diferença, afinal de contas. *** Antes que eu me esqueça, das coisas supercalifragilisticexpialidosas de fazer Letras na UFPR: minha optativa com o professor Edison é toda baseada em quem, em quem, em queeeeeem? VINÍCIUS DE MORAES! Foda, foda. Todas manhãs de sexta serei uma pessoa um pouco mais feliz. É que os momentos felizes tinham deixado raízes no seu penar Depois perdeu a esperança porque o perdão também cansa de perdoar Larilalala...|W|P|109226941137815325|W|P||W|P|ana.sloboda@gmail.com8/10/2004 08:14:00 PM|W|P|Anica|W|P|Começaram as propagandas políticas pelas ruas e confesso que dessa vez estou um pouco confusa. Eu sou (literalmente) petista desde pequenininha, então nunca tive problemas em pensar 'ó, qual meu candidato esse ano?'. Exceto pelo candidato do PT para o Governo nas últimas eleições, aquele tal de Padre Roque. Bom, o fato é que dessa vez estou confusa porque nada me tira da cabeça que nas eleições de 2000 o Vanhoni abriu as pernas para o Cássio no final. Porque foi absurdo a forma como ele conduziu a campanha nas últimas semanas. E isso implica em uma série de desilusões e "coisas-para-se-pensar-a-respeito-da-democracia". ... ah, bem. Eu acho que não acredito mais nessas coisas. Em homenagem ao Vanhoni fica o trecho do livro do Maurice Druon, os Reis Malditos. Está saindo edição nova, para quem não conhece vale a pena conferir. Pelo menos o livro O Rei de Ferro merece uma lida. Segue o trecho: "(...) Quando Filipe, o Belo, instituía impostos em virtude dos quais era criticado, ele fazia a fim de colocar a França em estado de alerta. Quando Filipe Valois exige taxas mais altas ainda, é para pagar o preço de suas derrotas. Nos cinco derradeiros anos de seu reinado. o valor da moeda seria modificado cento e sessenta vezes; o dinheiro perderia três quartos do seu valor. As mercadorias, inutilmente taxadas, atigem preços exorbitantes. Uma inflação sem precedentes torna as cidades resmungonas. Quando as asas do mal sobrevoam um país, tudo se complica, e as calamidades naturais se acrescentam aos erros dos homens. A peste, a grende peste, vinda dos confins da Ásia, fere a França mais duramente do que qualquer outra região da Europa.(...) (...)Sobravam à França alguns degraus para descer à ruína e à angústia; seria obra de João, erroneamente chamado de o Bom. Essa linhagem de medíocres foi feita a preceito para afastar, desde a Idade Média, um sistema que confiava à natureza produzir, no seio de uma mesma família, o detentor do poder soberano. Mas têm os povos, em geral, sorte maior ganhando na loteria das urnas do que na dos cromossomos? As multidões, as assembléias, mesmo os colégios restritos, não erram menos do que a natureza, e a Providência, de qualquer maneira, é avara de grandeza."|W|P|109218167504299088|W|P||W|P|ana.sloboda@gmail.com8/08/2004 11:26:00 PM|W|P|Anica|W|P|Bom, o Kado queria saber minha opinão sobre o Camelot (fomos eu, ele, Lê, Ray e Alex ontem), e eu até colocaria um link da pizzaria se tivesse achado. Anyway, o lugar é foda, as pizzas são uma delícia e o sábado ontem foi ótimo. E eu pagando pau e escolhendo vinho foi engraçado. Ainda bem que achei mais dois companheiros de Malbec. Vimos Eu, Robô ontem. Eu estava achando que seria horrível, mas até que foi bem legalzinho, se for jogar no balaio do cinema pipoca. Aproveitei que estávamos matando tempo no shopping para comprar "O Restaurante no Fim do Universo" do Douglas Adams. E sim, já estou devorando também. Por enquanto não está tão hilário quanto o primeiro, mas estou no começo ainda... Éééé...comprar livros com meu salário é muito bom. Erion tinha razão ^^ |W|P|109201934772882778|W|P||W|P|ana.sloboda@gmail.com8/07/2004 03:37:00 AM|W|P|Anica|W|P|Resumindo toda aquela história do Oral III: encontrei Eva no corredor e ela disse que eu não precisava mais cursar, mesmo porque já tinha passado no Oral IV. Então, final do ano faço exame de dispensa, e minha semana ganhou quatro horas a mais. Já falei com a Márcia, ela disse que tudo bem, então é isso aí. A vida acadêmica não é bela quando os professores são uns amores com você? Ahhhhh, sim! Como já imaginava, agora que acabaram as férias eu estou vendo menos filmes e lendo mais. O 'devorado' da vez é São Bernardo, do Graciliano Ramos. Se eu já estou adorando o livro antes da aula do Édison, eu fico imaginando o que será depois. E como hoje encontrei o Gabil e batemos um breve papo sobre Sandman, vou colocar um trechinho que eu gosto bastante aqui: "She'll phone you up, and hang around your house. When you ask her to leave you alone she'll just cry and not say anything -- look at you with hurt eyes and follow you around. Eventually this will make you so angry you'll find yourself needing desperately to make her say something. To make her react. To hurt her. To get her eyes out of your mind. After that it will be just a matter of time." Desire "Brief Lives" |W|P|109186362474459820|W|P||W|P|ana.sloboda@gmail.com8/06/2004 12:02:00 AM|W|P|Anica|W|P| Estarei lá na Feira de Cursos sexta que vem, barraca de Letras. E já no outro dia, viajo para São Paulo para o aniversário da Urdinha. Affmaria, pelo menos a festa do CAL foi adiada, senão eu surtava. É, I'm really too old to Rock n' roll. Anyway...
sossegue coração ainda não é agora a confusão prossegue sonhos afora calma calma logo mais a gente goza perto do osso a carne é mais gostosa - Leminski.
|W|P|109176382854146873|W|P||W|P|ana.sloboda@gmail.com8/03/2004 06:19:00 PM|W|P|Anica|W|P|GRAVA PRA MIM?! Disse muito disso quando era mais nova. Era o equivalente a entregar um cd virgem para o amigo e pedir para ele gravar um álbum, ou baixar o álbum da inet. Claro, não tinha a mesma qualidade, as fitas tinham a péssima tendência de embolar e ainda por cima algumas vezes acontecia a infelicidade de não servir um disco todo na mesma fita e alguma música ter que ficar de fora. Anyway, é gostoso lembrar por exemplo do meu Black Album do Metallica, que no caso era uma black tape. Isso quando o disco tinha acabado de sair e dizer "Prefiro o lado B" ainda tinha um sentido literal. Melhor do que pedir para o amigo gravar o disco, era fazer a própria seleção com as favoritas da rádio. Aquilo podia tomar dias e dias, dependia de um ótimo timing e mais ainda de sorte. E paciência também para apagar o som das vinhetas no final da música ("Alteeernatiiiva!", "Bo-bo-bônus! Uma hora, só de música!", etc.). Minha primeira fita, que gravei em uma época que eu exigia que me chamassem de April Ramone Kisser (não lembro a razão do 'april', 'ramone' é óbvio e 'kisser' é por causa do Andreas Kisser), tinha de L7 a Reverend Horton Heat. Era minha paixão, custou trampo mesmo gravá-la. E minha irmã desgravou. Aí eu deixei o 'April Ramone Kisser' de lado, a Alternativa mórreu, mórreu Estação Primeira, mórreu meus cabelos coloridos e eu passei a gravar Duran Duran e Depeche Mode. Meu irmão dizia que tinha morrido também o meu bom gosto, mas eu discordo. Teve minha época de pira por fitas demo também. A mais querida eu tenho guardada até hoje, se chama Churraskada, do Skuba. A maior parte era indicação do meu irmão, que carregou com ele algumas das minhas fitas depois que casou. Larápio. A última fita que gravei foi quando já ouvia a 96. Eu já tinha uma mp3 ou outra no computador, mas o absurdo número de 12 (?!) músicas ocupava um espaço que meu pobre HD não tinha. A seleção era a seguinte (escrita em fonte azul, tudo muito caprichado): Lado A Last Kiss Smooth Abracadabra Boy and Girls End of a Century Parklife Fly Away Secret Smile Where Wild Roses Grow Ana's Song Plush Love Keeps Draggin' me Down Lado B Never There Evil Dick Wild Horses Proud Mary Garganta New Malibu Body Count Soldier of Love Coffee and TV Suedhead Somebody to Love Essa fita é de 99, embora a presença de Smooth e Last Kiss já revelem isso. Todo esse negócio me faz pensar no que escreveu Jabor: Por que o céu dos meus sete anos tinha mais estrelas? __________ Post dedicado ao Alex, que se queixou que o chato do Naftalina é que "agora só toca música recente". |W|P|109157081898367944|W|P||W|P|ana.sloboda@gmail.com8/03/2004 12:17:00 AM|W|P|Anica|W|P|Eu pensava que seria pior. Claro, estou morta de cansaço, mas aparentemente eu sobrevivi bem. Édison às 7:30hrs, ligação para brturbo para saber wtf está acontecendo com minha adsl, compras de começo de período na Guerreiro, almoço no Balaio de Frango, dar aula das 13:30hrs às 19:30hrs (sem tempo nem para fazer xixi), uma hora para comer e ler um pouco, aula de Oral, Lê na saída, Sex and the City and here I am. A pérola de hoje foi eu conversando com o Rodrigo (esperando dar a hora para ir para a aula de Oral) e aí eu digo: Pô, mas não conheço ninguém da noite. Fazer Oral com desconhecidos é foda! Depois eu percebi que tinha falado bobagem, como sempre. Ah, a aula de Oral! A Márcia foi gente fina comigo, disse que se surpreendeu por eu ter largado Oral III no semestre retrasado porque eu estava indo bem. Se surpreendeu também por eu já ter feito Oral IV e passado. Eu desconfio que ela esqueceu que eu faltei mais da metade das aulas que fui, mas tudo bem. Já ter visto a matéria me dá mais segurança e eu falo mais. E as pessoas da sala hoje me pareceram bem simpáticas, gostei. Estou cansada, mas feliz. Comprei o livro A Literatura Brasileira Através dos Textos, do Massaud Moisés. Por algum motivo obscuro eu fico radiante comprando livros bacanas, mesmo que tenha custado 55 reais. Ok, o motivo não é obscuro e é bem óbvio. Enfim, o livro é interessantíssimo. Sou mais o História Concisa da Literatura Brasileira do Alfredo Bosi, mas esse também é bom. O professor Alessandro diz que o período helenístico foi bem parecido com o que estamos vivendo agora: uma fase de estagnação criativa. Nada de novo surge, porque estamos mais embasados na crítica do que na criação. E a crítica está cada vez mais eletizada, o que não significa que tenha conteúdo. O professor Alessandro é um sujeito batuta, acho que quando já estiver velha e caquética, ainda vou lembrar dele comentando sobre as piras das câmeras na XV, dizendo que só fica tranqüilo porque o amigo dele disse quando ainda tiver alguém que se recuse a vigiar o próximo, está tudo bem. Estou divagando. É o cansaço.|W|P|109150540544796071|W|P||W|P|ana.sloboda@gmail.com8/01/2004 11:56:00 PM|W|P|Anica|W|P|Esse é mais ou menos o gato que vou tatuar: Não, ainda não sei bem onde. *** Bom, o que dizer? Amanhã volto à rotina outra vez. Com a diferença que segunda feiras serão mais difíceis que o normal, uma vez que tenho que estar na facul às 7:30hrs e só vou embora às 22:30hrs... O lado bom é que realmente deu certo o lance da vaga de Oral III. O negócio agora é fazer direitinho para me formar logo. Chega de enrolação, preciso me formar. *** Assisti Adeus, Lênin! hoje. Agora sim eu passo a régua nas férias cinéfilas. Na verdade queria ter assistido As Invasões Bárbaras, mas tudo bem. Certo, chega de cinema. |W|P|109141616869267144|W|P||W|P|ana.sloboda@gmail.com8/01/2004 12:26:00 AM|W|P|Anica|W|P|É isso aí... madrugada de sábado para o último domingo de férias. Passei o sábado me arrastando pela casa, a gripe me pegou de tal jeito que nem deu para ir escalar com o Leandro. E pior que eu queria ir escalar com ele, hoje é blue moon... Ah, que desânimo.|W|P|109133105641520674|W|P||W|P|ana.sloboda@gmail.com :: .:Hellfire Club:. ::

:: A Estranha ::

Nome: Anica Bittencourt
Idade: 24 anos
Localização: Curitiba, PR

Eu odeio dar pedaço de Sonho de Valsa para as pessoas porque eu tenho um sistema legal de comer, tirando camada por camada. E aí as pessoas mordem e esculhambam meu sistema, e isso me deixa puta. Fico louca da vida também com barulhinhos de colher batendo no copo e gente mascando chiclete. Isso obviamente me qualifica como uma pessoa de manias, e não negarei: sou cheia delas. Por exemplo, eu sempre calço primeiro o pé esquerdo, e no momento que estou colocando o sapato penso "Nossa, começar com pé esquerdo dá azar". E eu não sei bem se é uma mania, mas eu costumo ser meio avoada para coisas que as pessoas normais chamam de "importantes". Até hoje não decorei meu cpf e com relativa freqüência esqueço o número do meu telefone, ou ainda que na verdade me chamo 'Ana Paula', e não 'Anica'.
Então, para não pensarem que sou esse azedume todo, resolvi acrescentar coisinhas fofas ao meu respeito. Eu adoro sorvete de menta com chocolate, dias de chuva e dar apertões em gatinhos. Sou fã dos 'Rolling Stones' (embora tenha passado uns anos da minha vida achando que só se pode ser fã dos 'Beatles' ou dos 'Stones', nunca os dois juntos), mas sempre esqueço de citá-los como banda favorita, assim como faço com o '1984' do Orwell na hora de citar um livro que mudou meu mundo (porque livros mudam pessoas, que mudam mundos, né?). Enfim, foi tão difícil achar essas coisas fofas que eu começo a acreditar que realmente sou esse azedume todo.





:: Coisitas ::












:: Assistindo... ::


Amigo Oculto



O Guia do Mochileiro das Galáxias



Prisioneiro do Passado



Alien



Muito Além do Jardim




*Filmes em 2005*

*Lista dos Filmes os quais, vergonhosamente, nunca vi*

:: Lendo... ::

"Tratado Sobre a Intolerância" (Voltaire)

"The Waves" (Woolf)

"Mourning Becomes Elektra" (O'Neill)

"Viagens na Minha Terra" (Garret)

"Lendas e Narrativas" (Herculano)



:: Nesse momento... ::

Para ti, para mim tempo haverá
E para cem indecisões
E um cento de visões e revisões,
Antes de uma torrada e xícara de
chá.


(T S Eliot)





.:Estranhos Perdidos Por Aqui:.

estranho(s)


:: Eternamente Grata ::

Frank, queriducho! Obrigada por resgatar o véio Hellfire!




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*Hellfire Club,segunda-feira, agosto 30, 2004*

Ah, bem. Eu sou uma pessoa de piras. A mais recente é a tal da "flor roxinha que parece cacho de uva". Então fui conversar com o Sr. Google, e descobri que o nome da tal da planta é Glicínia, ou em Inglês, Wisteria. Wisteria é um nome legal, lembra Hysteria. Anyway, tá aqui a Glicínia: Ontem o Enerdhil deu um raminho para mim ^^ O perfume dessa flor é uma delícia, bem forte. Contei toda animada para minha mãe, mas ela me lembrou que vamos nos mudar. Aí pensei em uma segunda opção: WISTERIA BONSAI!! Aiai.

E Anica viu que era bom às 8/30/2004 11:46:00 PM



*Hellfire Club,domingo, agosto 29, 2004*

Bom, então lá fomos nós assistir "De Profundis" no teatro. A peça é realmente excelente (até o Leandro gostou). Na verdade, a obra foi trabalhada de uma forma bem interessante, ainda mais se levar em conta o acréscimo de versos de A Balada do Cárcere de Reading "And all men kill the thing they love, By all let this be heard, Some do it with a bitter look, Some with a flattering word, The coward does it with a kiss, The brave man with a sword!" *** É mesmo. Eu vi Colateral ontem. O filme é bacana, mas não é lá essas coisas. O que vale realmente a pena são as atuações, especialmente do Tom Cruise. A personagem dele é foda, e ele consegue dar conta do recado. Ah, sim. E ele tá gato bagarai.

E Anica viu que era bom às 8/29/2004 09:45:00 PM



*Hellfire Club,sábado, agosto 28, 2004*

Decidi que vou roubar o corpo da Paris Hilton e então fazer um tipo de transplante de cérebro. Aí conquistarei o mundo. Nos dois sentidos. Ahnn... sei lá. Vou assistir De Profundis no domingo com o pessoal. Estou tentando convencer o Lê a ir também, mas ele ficou traumatizado com a última peça de teatro que levei ele. Já que falei de 'De Profundis' do Oscar Wilde, um dos trechos mais bacanas da carta: "(...)E a tudo acrescenta-se o fato mesquinho, insignificante, mas inegável de que, por suas ações e por seu silêncio, pelo que fez e pelo que deixou de fazer, você tornou ainda mais difícil, para mim, suportar cada dia do meu longo cativeiro. Seu procedimento conseguiu até mudar o gosto do pão e da água que me servem na prisão, tornando amargo o primeiro e salobra a segunda. Você duplicou o sofrimento que deveria ter repartido, avivou a dor que deveria ter procurado aplacar, transformando-a em angústia. Acredito que não o tenha feito intencionalmente. Sei que não pretendeu fazê-lo. Foi culpa apenas do único defeito realmente fatal do seu caráter: a sua total falta de imaginação." Sabe, o mais bacana dessa carta ao Bosie é que, na prisão, Wilde recebia apenas 8 folhas de papel por dia. E ele escreveu essa carta por dias e dias, tendo que parar quando o papel acabava. No outro dia ele retornava exatamente do ponto onde tinha parado, sem ter o trecho anterior para reler e/ou consultar. Ao ler 'De Profundis' não tem nenhum momento em que pareça que ele estava falando sobre algo e de repente mudou de assunto do nada. É tudo muito fluente, coeso. É simplesmente perfeito. Não é à toa que eu pago um pau para tudo o que o Wilde escreve...


E Anica viu que era bom às 8/28/2004 02:28:00 AM



*Hellfire Club,quinta-feira, agosto 26, 2004*

3 Letras: TPM.

E Anica viu que era bom às 8/26/2004 12:54:00 AM



*Hellfire Club,quarta-feira, agosto 25, 2004*

Fui ver Monster no cinema com o Lê, Jô e Ray. Pelo menos para mim o filme seria muito melhor se não tivesse todo aquele bafafá em torno de quanto a Charlize Theron teve que ficar feia para o papel. Porque eu passei (e pelos risinhos e "Oooooh!" que ouvi no cinema, sinto que outros também) boa parte do filme mais pensando no trampo que deu para Charlize encarnar a Lee do que na história em si. Mas sim, é um filme muito bom. Valeu a ida ao cinema e tudo mais. Se bem que esse negócio de "baseado em fatos reais" tem mó pinta de Supercine, né? Será que o filme realmente não foi superestimado justamente por causa da caracterização da Charlize? Hmmm... *** *Cantado empolgada, agitando os braços como Morrissey* When you sleep I will creep Into your thoughts Like a bad debt That you can?t pay Take the easy way And give in Yeah, and let me iiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiin... Edit: Caramba, 00:00hrs cravado! Já que editei: Além da minha performance como Morrissey vocês deveriam ver a de Jim Morrison. É só ligar o chuveiro que começo com Moonlight Drive com direito a coreografia e tudo. Piri. Piri. Pipipipipipiripipipipipi!

E Anica viu que era bom às 8/25/2004 12:00:00 AM



*Hellfire Club,terça-feira, agosto 24, 2004*

Personality, I mean that's what counts, right?

Eu estou meio morta de cansaço como acontece toda segunda feira, mas pelo menos é o tipo de cansaço... ok, não vou dizer bom, porque não sou masoquista. Mas é daquele cansaço de quem sabe que está dando algum rumo para a vida. Eu e a Jô passamos a manhã inteira conversando com o Diogo no CAL, foi muito legal. Ele já fez História, então claro que rola um monte de interesse em comum. O foda é que a aula de Literatura Brasileira foi para o beleléu com a conversa, mas valeu a pena. Por falar em Literatura Brasileira, sessão Twilight Zone do dia: chega minha aluna pedindo desculpas que não vai poder assistir aula porque tem um livro para ler e resumir para o colégio. Eu não me agüento e pergunto "Que livro?" e ela mostra para mim o Esaú e Jacó do Machadão. Aí eu disse "Pô, mas esse livro é muito bom!"... ok, encurtando a história: fiquei dando aula sobre Esaú e Jacó para a menina. Fala sério, estou perdendo meu tempo dando aulas de Inglês, tenho que dar aulas de Literatura logo.

Yeah. Beautifully fucking illustrated.

E Anica viu que era bom às 8/24/2004 12:03:00 AM



*Hellfire Club,segunda-feira, agosto 23, 2004*



E Anica viu que era bom às 8/23/2004 01:14:00 AM



*Hellfire Club,domingo, agosto 22, 2004*

Então, saiu versão de Jaws no 30 Second Bunnies Theatre. Até que é engraçado, mas a melhor parte mesmo é o coelhinho dançando no final. O Kado fez uma versão gif para mim, tá aqui, ó:

*** Copy n' Paste Filme mergulha nas desilusões dos Ramones "End of the Century" mostra sonhos desfeitos e conflitos internos Stephen Holden Crítico do NYTimes Viver a vida na base do mais puro rock'n'roll pode levar alguém a beber profundamente da fonte da juventude. Mas as dificuldades e tentações que esse estilo de vida proporciona freqüentemente levam a mortes prematuras. Veja o exemplo dos Ramones, a seminal banda de punk rock cuja história é recontada em detalhes praticamente exaustivos no fascinante documentário dirigido por Michael Gramaglia e Jim Fields, "End of the Century: The Story of the Ramones" (Fim de Século: a História dos Ramones). O vocalista excêntrico e desbocado, Joey Ramone, também conhecido como Jeffrey Hyman, e o baixista magrela e incrivelmente tatuado, Dee Dee Ramone, ou Douglas Colvin, morreram recentemente, com um ano de intervalo entre as duas mortes --Joey de câncer linfático aos 49 anos em 2001, e Dee Dee de uma overdose de heroína aos 50 em 2002. Entre essas mortes, a banda foi consagrada no Hall da Fama do Rock 'n' Roll. Na cerimônia da premiação, Dee Dee somente agradeceu a si mesmo e a ninguém mais. "End of the Century" revela, de maneira ainda mais contundente que um documentário recente sobre o Metallica, "Some Kind of Monster", como é difícil manter a harmonia entre os membros de uma banda com o passar dos anos, como a perda do entusiasmo juvenil e com a própria sedimentação das personalidades. O estilo punk desafiador, juvenil e freqüentemente engraçado, e a imagem uniformizada, como a turma rebelde da escola vestida com os indefectíveis casacos de couro, todos com o mesmo sobrenome Ramone, tudo isso camuflava os conflitos e sérios distúrbios de personalidade sofridos por seus integrantes. O filme faz retroceder a história dos Ramones até os idos de 1974, quando o grupo se formou no subúrbio nova-iorquino de Forest Hills, distrito de Queens. Os rapazes tinham então a paixão em comum pela banda Iggy and the Stooges e pelos New York Dolls. Naqueles dias, o estilo sem frescuras, metralhante e tocado em altos decibéis resistia à tendência dominante, que era a da virtuosidade instrumental, cheia de ornamentos melodiosos. Foi no histórico e sórdido bar CBGB, localizado no bairro do East Village, que a banda se lançou, após um começo tumultuado. Quando Danny Fields, empresário do rock que já havia trabalhado com The Doors, Iggy and the Stooges e o MC5, se ofereceu para empresariar os Ramones, eles aceitaram sob a condição de que ele bancasse um novo set de baterias. E a banda logo assinou com a gravadora Sire Records. Em toda sua carreira, os Ramones conviveram com o fato de serem mais admirados fora dos Estados Unidos do que em seu próprio país. Após eletrizarem a cena do punk rock inglês no verão de 1976, a banda voltou para os Estados Unidos ainda tendo que implorar para tocar nas rádios e para se apresentar em shows. Pareceu até que era uma cruel piada do destino quando o Sex Pistols, o Clash e outras bandas britânicas aproveitaram a publicidade e alardearam ter criado um estilo que, afinal de contas, também tinha sido uma criação pioneira dos Ramones. O filme, que estréia nessa sexta-feira (20/08) em Nova York, mergulha profundamente nos conflitos internos da banda. Havia o baterista, produtor e criatura extremamente prática, Tommy Ramone (também conhecido como Tom Erdelyi), e um guitarrista conservador, Johnny Ramone (anteriormente John Cummings), que estavam no pólo diametralmente oposto a Dee Dee, boêmio, esquerdista e adepto das drogas, enfim o integrante mais condizente com a imagem punk dos Ramones. Em 1980, ainda na esperança de alcançar um sucesso comercial, a banda gravou o álbum "End of the Century" em Los Angeles, com o lendário, caretão e bem-sucedido produtor Phil Spector. Durante sessões extenuantes, Spector chegava a apontar um revólver para manter a banda encarcerada em sua casa, enquanto trabalhava com uma meticulosidade obsessiva, que um músico compara à "tortura aquática chinesa". O fracasso do disco foi o golpe final contra as ambições do grupo de alcançar o superestrelato. Mais tarde uma rixa permanente foi criada quando a namorada de Joey o abandonou para ficar com Johnny --os dois continuaram a se apresentar, mas sem dirigir a palavra um ao outro. Depois que Dee Dee e o segundo baterista do grupo, Marky Ramone (ou Marc Bell), saíram da banda, os Ramones restantes ainda seguraram as pontas com substitutos por mais oito anos. As esperanças de que um novo movimento, o grunge, proporcionasse uma segunda onda ao grupo não chegaram a se materializar, embora os fãs tenham delirado com uma turnê sul-americana (pelo Brasil, Argentina e Chile). Mas a música dos Ramones permaneceu. Como o diretor e produtor Fields assinala, por trás daquele punk acelerado e despojado, os criadores de "Sheena Is a Punk Rocker", "Blitzkrieg Bop," "I Wanna Be Sedated" e de outras dúzias de petardos minimalistas eram compositores extraordinários. Afinal, a declaração hiperbólica de Legs McNeil, historiador do punk-rock, de que os Ramones "salvaram o rock'n'roll" pode, no final das contas, não ser tão exagerada assim. "End of the Century: The Story of the Ramones" Dirigido e produzido por Michael Gramaglia e Jim Fields; diretores de fotografia, David Bowles, Fields, John Gramaglia, Michael Gramaglia, Peter Hawkins, Robert Pascal e George Seminara; montagem de Fields e John Gramaglia; música dos Ramones; distribuído pela Magnolia Pictures. Duração: 108 minutos. Com: Joey Ramone (Jeffrey Hyman), Johnny Ramone (John Cummings), Dee Dee Ramone (Douglas Colvin), Tommy Ramone (Tom Erdelyi), Marky Ramone (Marc Bell), C.J. Ramone (Christopher John Ward), Ritchie Ramone (Ritchie Reinhart), Arturo Vega, Danny Fields, Legs McNeil, Joe Strummer, Mickey Leigh, Eddie Vedder e Rodney Bingenheimer. Tradução: Marcelo Godoy Fonte: Notícias do UOL


E Anica viu que era bom às 8/22/2004 11:48:00 AM



*Hellfire Club,sábado, agosto 21, 2004*

Eu acho que uma pessoa razoavelmente inteligente deve saber o momento certo de parar de insistir, não? E eu me considero tal pessoa, então eu decidi que é já. Se bem que eu não sei dizer ao certo o que é que eu esperava indo lá no Fábio hoje. Milagre? Maybe. O fato é que é triste demais ver o que todos nós éramos há dois anos atrás e o que acabou virando: esse amontoado de mal-estar e intriguinhas. Há uma falta de sintonia tremenda, o que não ocorria antes. E é claro que nisso entra também a questão da amizade com o Fábio. Eu não sei, há meses que me dei conta que a coisa não daria mais certo. Mas o que enche o saco de verdade é quando chegam para mim perguntando "Você não fala mais com o Fábio?", "O que houve com você e o Fábio?", "Nossa, que pena. Era uma amizade tão bonita a sua com o Fábio!" Fodam-se. Era. Para falar bem a verdade, eu não conheço aquele cara que visitei hoje. Definitivamente não era o Fábio dos bearhugs e Lambruscos. Definitivamente não era o meu amigo.

E Anica viu que era bom às 8/21/2004 10:58:00 PM



*Hellfire Club,sexta-feira, agosto 20, 2004*

Ah, to sem nada para fazer. Então... TOP 5 'GENTE QUE QUERO DE SER QUANDO CRESCER' (cada dia que passa eu faço umas coisas mais esquisitas...) 5. Alan Moore Ah, veja bem: se um dia eu escrever alguma coisa que chegue perto de "V de Vingança", "A Piada Mortal", "Watchmen" entre outros, eu sei que poderei morrer feliz. 4. Beatriz Sarlo É ler qualquer texto dela para entender porque adoraria ser uma crítica literária(e professora) como ela. 3. Noam Chomsky Verme, não fosse ele eu não teria que estudar as 'arvorezinhas' em Língua Portuguesa IV. Mas o cara revolucionou a Lingüística e eu adoraria revolucionar qualquer coisa, que dirá a Lingüística. 2. Neil Gaiman Ah, não. Esqueci. Neil Gaiman entra no top 5 "Esse é pra Casar" 2. (de novo porque o do Gaiman não valeu) Dalton Trevisan Puta escritor e que leva uma vida que provavelmente vou gostar de levar quando for mais velha. Ah, sim. E é reconhecido ainda vivo. 1. Harold Bloom Eu sei que os primeiros lugares dos meus top 5 são óbvios, mas é que eu pago pau para o Harold Bloom mesmo. É crítico literário pop, o que chega a ser até um paradoxo nos dias de hoje. A conclusão que tiro desse top 5 é que meu futuro será funesto: serei gorda, careca, anti-social e provalvelmente incompreendida. O lado bom é que talvez ganhe livros de graça.

E Anica viu que era bom às 8/20/2004 02:14:00 AM



*Hellfire Club,quarta-feira, agosto 18, 2004*

Eu não sou exatamente o tipo de pessoa que dá Literatura na boquinha como se fosse papinha, mas acredito que existem textos que precisam ser divididos entre todos. É o caso de "A Morta", do Guy de Maupassant. Para quem gosta de contos de horror ao estilão Poe, esse conto do Maupassant é uma verdadeira jóia. Para vocês: 'A Morta' *** AGENDA (ou: O QUE PRETENDO FAZER NO FUTURO) * Cultivar um jardim que tenha daquelas plantinhas trepadeiras roxas que parecem cachos de uvas e têm um perfume delicioso * Dar para meu filho Histórias para Aprender a Sonhar, do Wilde * Não ter um filho * Dar para a Sofia Histórias para Aprender a Sonhar, do Wilde * Comprar apartamento em andar alto para poder tomar café à noite vendo a cidade * Ter pelo menos um casal de gatos, para chamar de Benedict e Beatrice. * Procurar mais quadros do Barbetta para colocar nas paredes de casa * Ir a pelo menos um show do Chico antes que ele bata as botas * Ler Ulysses

E Anica viu que era bom às 8/18/2004 11:19:00 AM





Tangerine (Led Zeppelin) Measuring a summer's day, I only finds it slips away to grey, The hours, they bring me pain. Tangerine, Tangerine, Living reflection from a dream; I was her love, she was my queen, And now a thousand years between. Thinking how it used to be, Does she still remember times like these? To think of us again? And I do. Essa música é foda. Só para não deixar a letra perdida aí: Which Led Zeppelin Song Are You?

E Anica viu que era bom às 8/18/2004 02:33:00 AM



*Hellfire Club,terça-feira, agosto 17, 2004*

Vi uma nota sobre o lançamento desse perfume dia desses e quase caí para trás: Pois pense, um cara cheirando a Malbec, que delícia! Vou dar de presente para o Leandro, hehe... tipo o Homer dando uma bola de boliche para a Marge hahaha! *** Me atrasei para a aula hoje, então só vou para o trabalho. Na verdade, se continuar aqui, vou me atrasar para o trabalho também. Por falar nisso, dando aulas é que eu comecei a entender algumas coisas do meu passado como aluna. Quando professor diz "Hoje faremos exercício em sala de aula", na verdade ele quer dizer "Estou morto de cansaço então vocês ficam aí fazendo exercício e eu fico aqui sentado lendo". Foi o que eu fiz ontem, hihihihi... *** Editado: Passei n'O Boticário para experimentar o tal do Malbec. É realmente muito bom! Tudo bem que sou apaixonada por perfume masculino e sou meio suspeita para falar, mas digamos que esse tenha um efeito Dune. Não sabe o que é efeito Dune? Pergunta para o Lê :)

E Anica viu que era bom às 8/17/2004 11:59:00 AM



*Hellfire Club,segunda-feira, agosto 16, 2004*

Para provar que eu realmente fui para São Paulo dessa vez, uma foto minha com a anfitriã mais cuti desse mundo, a Urdinha: ***

"PROPIAÇÃO" - Oswald de Andrade* Eu fui o maior onanista do meu tempo Todas as mulheres Dormiram em minha cama Principalmente cozinheira E cançonetista inglesa Hoje cresci Mas tu vieste Trazendo-me todas no teu corpo
__________ * Tirei de "Serafim Ponte Grande", um grande não-livro. Achei tão bonitinho, a sua maneira, que não deu para não colocar aqui.

E Anica viu que era bom às 8/16/2004 09:04:00 PM



*Hellfire Club,domingo, agosto 15, 2004*

Para falar bem a verdade, é muito bizarro pensar que hoje às 7:00hrs da manhã eu estava voltando de metrô para a casa do primo do Lê. Não é nem por eu já estar em Curitiba (e tudo ter acontecido tão depressa!), mas porque a noite acabou ganhando uns tons de além da imaginação mesmo. De início, já na entrada de São Paulo o motor começa a ferver. Por uma sorte bizarra conseguimos estacionar o carro na frente do prédio do primo do Lê, que foi gente boa para caramba e deixou Kado tomar banho lá, nós largarmos as malas e dormirmos lá quando voltássemos do Finnegan's. Acabou que de última hora teve uma mudança de planos e, ao invés de ir comer pizza no rodízio, fomos todos para a casa da Urd. Foi ótimo a Urd é uma excelente anfitriã. Eu no começo da noite estava caindo de sono, mas quando me dei conta que só poderia ficar um pouco com o pessoal lá, resolvi aproveitar. Nossa, que saudades deles! O Quisi, Ti e Konan eu tinha visto em Ponta Grossa, mas fazia uma cara que não encontrava a Urd, o Ash, o V, o Kim (que me deu uma camiseta muito fofa da Betty Boop, amei ^^), etc. Isso sem contar a oportunidade de conhecer n pessoas legais que eu ainda não conhecia. Enfim, matei saudades, ri muito, conversei muito, me diverti muito. E, parafraseando o já muito parafraseado, acho que é isso que faz o resto valer. Talvez com o tempo me torne menos sociopata e volte lá mais vezes, hehe.

E Anica viu que era bom às 8/15/2004 07:22:00 PM



*Hellfire Club,sábado, agosto 14, 2004*

completamenteapaixondaporessefilme.

E Anica viu que era bom às 8/14/2004 02:42:00 AM



*Hellfire Club,sexta-feira, agosto 13, 2004*

Nossa! A feira de cursos foi muito legal! A começar por poder fazer o comercial do curso (apaixonada que sou, acho que acabo sendo uma das pessoas mais indicadas, hehe...). Uia, até convenci uma menina que Letras é mais legal que Medicina! Bem, teve mais: passar o dia todo conversando com os professores foi ótimo! Na verdade foi uma oportunidade para conhecer melhor aqueles que eu via só em sala de aula, saca? Conversei com o Benito, ri um monte com a Sandra, falar de gatos com a Clarissa, Lígia tirando sarro da nossa cara porque ficamos babando no menino de Engenharia Elétrica... Muito bom. Eu estava louca de vontade de voltar lá amanhã e domingo. Mããããs... siiiim, dessa vez eu vou sair do Paraná. Para falar bem a verdade eu nem acredito ainda, mas tá. Dessa vez eu vou. Pasqualinni e Dan, né Jô? *** Eu comecei a ler Serafim Ponte Grande, do Oswald de Andrade. Veio em bom momento o livro, acabei o Restaurante no Fim do Universo e o São Bernardo. Sobre o primeiro, é hilário e quero comentar alguns pontos, mas deixo para outra oportunidade. Acho que esse é o mal de não escrever todo dia, os assuntos de acumulam, hehe. De qualquer forma, quero falar um tico sobre São Bernardo, porque estou muito impressionada. Eu já conhecia outro trabalho do Graciliano Ramos, o Angústia. Mas a experiência com São Bernardo foi algo completamente diferente do que eu esperava. Graciliano trabalha tão bem seu personagem narrador, que faz com que a obra seja um reflexo das ações do mesmo. A narrativa é concisa, precisa, de linguagem simples. Tal como Paulo Honório, que me fez lembrar muito uma pessoa mas isso já é outro assunto. O mais bacana ainda em São Bernardo é a crítica sutil (e ao mesmo tempo evidente) à burguesia. O personagem, de acostumado com as negociações envolvendo sua propriedade, acredita que da mesma forma pode ter uma pessoa. São diversos signos deixados como pistas, que saltam aos olhos sem nem precisar de uma leitura mais atenta. É simplesmente fantástico, e tão cheio de detalhes que merece ser lido. E, ao contrário do que as pessoas que têm preconceito com relação à Literatura Brasileira insistem em afirmar, não é exatamente um livro difícil. Só pode ser considerado difícil por aqueles que têm preguiça de ler, pensar e tirar suas próprias conclusões de uma leitura. O inferno é saber que essas pessoas são a maioria.

E Anica viu que era bom às 8/13/2004 07:34:00 PM



*Hellfire Club,quarta-feira, agosto 11, 2004*

Eu acho o tema de Peter Gunn tocado pelos Blues Brothers a coisa mais fodônica do mundo. Eu quase consigo me imaginar pagando pau com meu Jackie-O e toda de preto, dirigindo ao som dessa música. Ha, ha. E eu fico imensamente feliz que depois de tantoooos anos ainda exista... exista como referência uma coisa nossa. Parece sem sentido? Eu sei. Mas eu fico feliz, e isso faz sentido. É saber que fiz alguma diferença, afinal de contas. *** Antes que eu me esqueça, das coisas supercalifragilisticexpialidosas de fazer Letras na UFPR: minha optativa com o professor Edison é toda baseada em quem, em quem, em queeeeeem? VINÍCIUS DE MORAES! Foda, foda. Todas manhãs de sexta serei uma pessoa um pouco mais feliz. É que os momentos felizes tinham deixado raízes no seu penar Depois perdeu a esperança porque o perdão também cansa de perdoar Larilalala...

E Anica viu que era bom às 8/11/2004 08:32:00 PM



*Hellfire Club,terça-feira, agosto 10, 2004*

Começaram as propagandas políticas pelas ruas e confesso que dessa vez estou um pouco confusa. Eu sou (literalmente) petista desde pequenininha, então nunca tive problemas em pensar 'ó, qual meu candidato esse ano?'. Exceto pelo candidato do PT para o Governo nas últimas eleições, aquele tal de Padre Roque. Bom, o fato é que dessa vez estou confusa porque nada me tira da cabeça que nas eleições de 2000 o Vanhoni abriu as pernas para o Cássio no final. Porque foi absurdo a forma como ele conduziu a campanha nas últimas semanas. E isso implica em uma série de desilusões e "coisas-para-se-pensar-a-respeito-da-democracia". ... ah, bem. Eu acho que não acredito mais nessas coisas. Em homenagem ao Vanhoni fica o trecho do livro do Maurice Druon, os Reis Malditos. Está saindo edição nova, para quem não conhece vale a pena conferir. Pelo menos o livro O Rei de Ferro merece uma lida. Segue o trecho: "(...) Quando Filipe, o Belo, instituía impostos em virtude dos quais era criticado, ele fazia a fim de colocar a França em estado de alerta. Quando Filipe Valois exige taxas mais altas ainda, é para pagar o preço de suas derrotas. Nos cinco derradeiros anos de seu reinado. o valor da moeda seria modificado cento e sessenta vezes; o dinheiro perderia três quartos do seu valor. As mercadorias, inutilmente taxadas, atigem preços exorbitantes. Uma inflação sem precedentes torna as cidades resmungonas. Quando as asas do mal sobrevoam um país, tudo se complica, e as calamidades naturais se acrescentam aos erros dos homens. A peste, a grende peste, vinda dos confins da Ásia, fere a França mais duramente do que qualquer outra região da Europa.(...) (...)Sobravam à França alguns degraus para descer à ruína e à angústia; seria obra de João, erroneamente chamado de o Bom. Essa linhagem de medíocres foi feita a preceito para afastar, desde a Idade Média, um sistema que confiava à natureza produzir, no seio de uma mesma família, o detentor do poder soberano. Mas têm os povos, em geral, sorte maior ganhando na loteria das urnas do que na dos cromossomos? As multidões, as assembléias, mesmo os colégios restritos, não erram menos do que a natureza, e a Providência, de qualquer maneira, é avara de grandeza."

E Anica viu que era bom às 8/10/2004 08:14:00 PM



*Hellfire Club,domingo, agosto 08, 2004*

Bom, o Kado queria saber minha opinão sobre o Camelot (fomos eu, ele, Lê, Ray e Alex ontem), e eu até colocaria um link da pizzaria se tivesse achado. Anyway, o lugar é foda, as pizzas são uma delícia e o sábado ontem foi ótimo. E eu pagando pau e escolhendo vinho foi engraçado. Ainda bem que achei mais dois companheiros de Malbec. Vimos Eu, Robô ontem. Eu estava achando que seria horrível, mas até que foi bem legalzinho, se for jogar no balaio do cinema pipoca. Aproveitei que estávamos matando tempo no shopping para comprar "O Restaurante no Fim do Universo" do Douglas Adams. E sim, já estou devorando também. Por enquanto não está tão hilário quanto o primeiro, mas estou no começo ainda... Éééé...comprar livros com meu salário é muito bom. Erion tinha razão ^^

E Anica viu que era bom às 8/08/2004 11:26:00 PM



*Hellfire Club,sábado, agosto 07, 2004*

Resumindo toda aquela história do Oral III: encontrei Eva no corredor e ela disse que eu não precisava mais cursar, mesmo porque já tinha passado no Oral IV. Então, final do ano faço exame de dispensa, e minha semana ganhou quatro horas a mais. Já falei com a Márcia, ela disse que tudo bem, então é isso aí. A vida acadêmica não é bela quando os professores são uns amores com você? Ahhhhh, sim! Como já imaginava, agora que acabaram as férias eu estou vendo menos filmes e lendo mais. O 'devorado' da vez é São Bernardo, do Graciliano Ramos. Se eu já estou adorando o livro antes da aula do Édison, eu fico imaginando o que será depois. E como hoje encontrei o Gabil e batemos um breve papo sobre Sandman, vou colocar um trechinho que eu gosto bastante aqui: "She'll phone you up, and hang around your house. When you ask her to leave you alone she'll just cry and not say anything -- look at you with hurt eyes and follow you around. Eventually this will make you so angry you'll find yourself needing desperately to make her say something. To make her react. To hurt her. To get her eyes out of your mind. After that it will be just a matter of time." Desire "Brief Lives"

E Anica viu que era bom às 8/07/2004 03:37:00 AM



*Hellfire Club,sexta-feira, agosto 06, 2004*

Estarei lá na Feira de Cursos sexta que vem, barraca de Letras. E já no outro dia, viajo para São Paulo para o aniversário da Urdinha. Affmaria, pelo menos a festa do CAL foi adiada, senão eu surtava. É, I'm really too old to Rock n' roll. Anyway...

sossegue coração ainda não é agora a confusão prossegue sonhos afora calma calma logo mais a gente goza perto do osso a carne é mais gostosa - Leminski.


E Anica viu que era bom às 8/06/2004 12:02:00 AM



*Hellfire Club,terça-feira, agosto 03, 2004*

GRAVA PRA MIM?! Disse muito disso quando era mais nova. Era o equivalente a entregar um cd virgem para o amigo e pedir para ele gravar um álbum, ou baixar o álbum da inet. Claro, não tinha a mesma qualidade, as fitas tinham a péssima tendência de embolar e ainda por cima algumas vezes acontecia a infelicidade de não servir um disco todo na mesma fita e alguma música ter que ficar de fora. Anyway, é gostoso lembrar por exemplo do meu Black Album do Metallica, que no caso era uma black tape. Isso quando o disco tinha acabado de sair e dizer "Prefiro o lado B" ainda tinha um sentido literal. Melhor do que pedir para o amigo gravar o disco, era fazer a própria seleção com as favoritas da rádio. Aquilo podia tomar dias e dias, dependia de um ótimo timing e mais ainda de sorte. E paciência também para apagar o som das vinhetas no final da música ("Alteeernatiiiva!", "Bo-bo-bônus! Uma hora, só de música!", etc.). Minha primeira fita, que gravei em uma época que eu exigia que me chamassem de April Ramone Kisser (não lembro a razão do 'april', 'ramone' é óbvio e 'kisser' é por causa do Andreas Kisser), tinha de L7 a Reverend Horton Heat. Era minha paixão, custou trampo mesmo gravá-la. E minha irmã desgravou. Aí eu deixei o 'April Ramone Kisser' de lado, a Alternativa mórreu, mórreu Estação Primeira, mórreu meus cabelos coloridos e eu passei a gravar Duran Duran e Depeche Mode. Meu irmão dizia que tinha morrido também o meu bom gosto, mas eu discordo. Teve minha época de pira por fitas demo também. A mais querida eu tenho guardada até hoje, se chama Churraskada, do Skuba. A maior parte era indicação do meu irmão, que carregou com ele algumas das minhas fitas depois que casou. Larápio. A última fita que gravei foi quando já ouvia a 96. Eu já tinha uma mp3 ou outra no computador, mas o absurdo número de 12 (?!) músicas ocupava um espaço que meu pobre HD não tinha. A seleção era a seguinte (escrita em fonte azul, tudo muito caprichado): Lado A Last Kiss Smooth Abracadabra Boy and Girls End of a Century Parklife Fly Away Secret Smile Where Wild Roses Grow Ana's Song Plush Love Keeps Draggin' me Down Lado B Never There Evil Dick Wild Horses Proud Mary Garganta New Malibu Body Count Soldier of Love Coffee and TV Suedhead Somebody to Love Essa fita é de 99, embora a presença de Smooth e Last Kiss já revelem isso. Todo esse negócio me faz pensar no que escreveu Jabor: Por que o céu dos meus sete anos tinha mais estrelas? __________ Post dedicado ao Alex, que se queixou que o chato do Naftalina é que "agora só toca música recente".

E Anica viu que era bom às 8/03/2004 06:19:00 PM





Eu pensava que seria pior. Claro, estou morta de cansaço, mas aparentemente eu sobrevivi bem. Édison às 7:30hrs, ligação para brturbo para saber wtf está acontecendo com minha adsl, compras de começo de período na Guerreiro, almoço no Balaio de Frango, dar aula das 13:30hrs às 19:30hrs (sem tempo nem para fazer xixi), uma hora para comer e ler um pouco, aula de Oral, Lê na saída, Sex and the City and here I am. A pérola de hoje foi eu conversando com o Rodrigo (esperando dar a hora para ir para a aula de Oral) e aí eu digo: Pô, mas não conheço ninguém da noite. Fazer Oral com desconhecidos é foda! Depois eu percebi que tinha falado bobagem, como sempre. Ah, a aula de Oral! A Márcia foi gente fina comigo, disse que se surpreendeu por eu ter largado Oral III no semestre retrasado porque eu estava indo bem. Se surpreendeu também por eu já ter feito Oral IV e passado. Eu desconfio que ela esqueceu que eu faltei mais da metade das aulas que fui, mas tudo bem. Já ter visto a matéria me dá mais segurança e eu falo mais. E as pessoas da sala hoje me pareceram bem simpáticas, gostei. Estou cansada, mas feliz. Comprei o livro A Literatura Brasileira Através dos Textos, do Massaud Moisés. Por algum motivo obscuro eu fico radiante comprando livros bacanas, mesmo que tenha custado 55 reais. Ok, o motivo não é obscuro e é bem óbvio. Enfim, o livro é interessantíssimo. Sou mais o História Concisa da Literatura Brasileira do Alfredo Bosi, mas esse também é bom. O professor Alessandro diz que o período helenístico foi bem parecido com o que estamos vivendo agora: uma fase de estagnação criativa. Nada de novo surge, porque estamos mais embasados na crítica do que na criação. E a crítica está cada vez mais eletizada, o que não significa que tenha conteúdo. O professor Alessandro é um sujeito batuta, acho que quando já estiver velha e caquética, ainda vou lembrar dele comentando sobre as piras das câmeras na XV, dizendo que só fica tranqüilo porque o amigo dele disse quando ainda tiver alguém que se recuse a vigiar o próximo, está tudo bem. Estou divagando. É o cansaço.

E Anica viu que era bom às 8/03/2004 12:17:00 AM



*Hellfire Club,domingo, agosto 01, 2004*

Esse é mais ou menos o gato que vou tatuar: Não, ainda não sei bem onde. *** Bom, o que dizer? Amanhã volto à rotina outra vez. Com a diferença que segunda feiras serão mais difíceis que o normal, uma vez que tenho que estar na facul às 7:30hrs e só vou embora às 22:30hrs... O lado bom é que realmente deu certo o lance da vaga de Oral III. O negócio agora é fazer direitinho para me formar logo. Chega de enrolação, preciso me formar. *** Assisti Adeus, Lênin! hoje. Agora sim eu passo a régua nas férias cinéfilas. Na verdade queria ter assistido As Invasões Bárbaras, mas tudo bem. Certo, chega de cinema.

E Anica viu que era bom às 8/01/2004 11:56:00 PM





É isso aí... madrugada de sábado para o último domingo de férias. Passei o sábado me arrastando pela casa, a gripe me pegou de tal jeito que nem deu para ir escalar com o Leandro. E pior que eu queria ir escalar com ele, hoje é blue moon... Ah, que desânimo.

E Anica viu que era bom às 8/01/2004 12:26:00 AM