8/31/2005 05:43:00 PM|W|P|Anica|W|P|
Bom, estava cá pensando com meus botões sobre esse negócio de 'ex namorado (a)' e cheguei a conclusão óbvia de que esse assunto é bem complicado. Eu sempre disse que "mantive a amizade com os antigos ex", mas o fato é que comparado com um relacionamento mais duradouro, acredito que o que veio antes não era exatamente um namoro. Enfim, é fácil "manter a amizade" quando o envolvimento é superficial, quando a intimidade, a cumplicidade e tantos outros '-ades' não são grandes o suficiente para assombrar o(a) novo(a) namorado(a) ou simplesmente para que, bem, para que você se importe. Mas como ser amiga de uma pessoa que te beijou, transou com você, fez planos, dividiu uma rotina etc.? Sabe, não tem como não estranhar as situações: a) Você, o(a) novo(a) namorado(a) e o(a) ex com mais alguns amigos em comum. O(a) ex começa com os "Lembra quando você..." b) Você, o(a) novo(a) namorado(a) e o(a) ex com mais alguns amigos em comum. Você diz que vai para o Caribe e o(a) ex, na frente do(a) novo(a) namorado(a) diz "É, no verão de 1900 e bolinhas nós quase fomos" etc. Carga muito grande de memórias e convívio para administrar. De repente você se vê num rolo no qual tem medo de magoar o(a) novo(a) namorado(a), o(a) ex, o(a) novo(a) namorado(a) do(a) ex... Gente demais. Começo a acreditar em uma certa distância segura. *** Eh, eh, eh, eh Oh, oh, oh, oh Eh, eh, eh, eh Chove chuva, chove sem parar Chove chuva, chove sem parar Chove chuva, chove sem parar Chove chuva, chove sem parar *** Antes que eu me esqueça: qual é o plural de ex?!
|W|P|112552217769864813|W|P||W|P|ana.sloboda@gmail.com8/30/2005 12:15:00 PM|W|P|Anica|W|P|
Bom, como portadora oficial das novidades das amigas donas de casa, é meu dever informar sobre uma das coisas mais tudibom que a Nestlé lançou até hoje: o Moça Fiesta Prestígio. É meu dever também avisar que trata-se de uma edição limitada, então se eu fosse você corria para o mercado, comprava VÁÁÁÁRIAS latas disso e deixava estocado para vender por um preço absurdo para chocólatras depois que retirassem essa delícia do mercado. Sério, o negócio é muito bom. Eu não gosto muito do chocolate Prestígio (só gostei daquela edição 'côco com abacaxi', hehe), mas esse Moça Fiesta tem algo de... especial. Mó gostoso comer de colherada após um delicioso almoço de domingo. Depois disso, amiga dona de casa, você pode passar o resto da semana a base de água e aipo sem culpa! *** Tive um sonho tipo filme de terror hoje. Eu chegava em casa e uma menina meio fantasma, zumbi (sei lá) tentava me beijar para passar alguma coisa. Aí eu tinha que resolver um tipo de puzzle para poder queimá-la, mas se não conseguisse resolvê-lo eu cairía em um poço cheio de porcos com cara de cachorro. E então o Michael Caine apareceu para me ajudar e eu consegui queimar a meninafantasmazumbi, que depois eu descobri que era de isopor. É, bem bizarro. Talvez seja meu inconsciente mandando eu alugar Alfie, sabe-se lá.
|W|P|112541492160093934|W|P||W|P|ana.sloboda@gmail.com8/29/2005 10:17:00 AM|W|P|Anica|W|P|
Quatro quartetos (T S Eliot) O tempo presente e o tempo passado Estão ambos talvez presentes no tempo futuro, E o tempo futuro contido no tempo passado. Se todo o tempo é eternamente presente Todo o tempo é irredimível. O que podia ter sido é uma abstracção Permanecendo possibilidade perpétua Apenas num mundo de especulação. O que podia ter sido e o que foi Tendem para um só fim, que é sempre presente. Ecoam passos na memória Ao longo do corredor que não seguimos Em direcção à porta que nunca abrimos Para o roseiral. As minhas palavres ecoam Assim, no teu espirito. Mas para quê Perturbar a poeira numa taça de folhas de rosa Não sei. Outros ecos Habitam o jardim. Vamos segui-los? Depressa, disse a ave, procura-os, procura-os, Na volta do caminho. Através do primeiro portão, No nosso primeiro mundo, seguiremos O chamariz do tordo? No nosso primeiro mundo. Ali estavam eles, dignos, invisiveis, Movendo-se sem pressão, sobre as folhas mortas, No calor do outono, através do ar vibrante, E a ave chamou, em resposta à Música não ouvida dissimulada nos arbustos, E o olhar oculto cruzou o espaço, pois as rosas Tinham o ar de flores que são olhadas. Ali estavam como nossos convidados, recebidos e recebendo. Assim nos movemos com eles, em cerimonioso cortejo, Ao longo da alameda deserta, no círculo de buxo, Para espreitar o lago vazio. Lago seco, cimento seco, contornos castanhos, E o lago encheu-se com água feita de luz do sol, E os lótus elevaram-se, devagar, devagar, A superfície cintilava no coração da luz, E eles estavam atrás de nós, reflectidos no lago. Depois uma nuvem passou, e o lago ficou vazio. Vai, disse a ave, pois as folhas estavam cheias de crianças, Escondendo-se excitadamente... contendo o riso. Vai, vai, vai, disse a ave: o género humano Não pode suportar muita realidade. O tempo passado e o tempo futuro O que podia ter sido e o que foi Tendem para um só fim, que é sempre presente. (continua...)
Para ler em Inglês: Four Quartets ***
Descobri um trecho desse poema na edição comentada de Alice (com As Aventuras de Alice no País das Maravilhas e Através do Espelho) que comecei a ler nesse último sábado. Comentar sobre o capricho da edição é como chover no molhado, uma vez que o charme da mesma é justamente esse. Mas sim, é algo que vale os 73 reais (preço no Submarino). Os comentários têm muitas explicações sobre a sociedade britânica vitoriana (não sei se já contei aqui, mas tenho uma paixão enorme por essa época), com detalhes que vão desde gírias usadas na época até o sistema de ensino. Entretanto, para ler Alice eu resolvi deixar as notas para depois, de modo que não quebrasse o ritmo da narrativa. A história em si é infantil, mas isso não significa que seja inocente e/ou boba. Está carregada de ironias e o humor nonsense que os britânicos dominam tão bem (e eu tanto gosto, he he). Leitura altamente recomendada, ao menos para aqueles que ainda não perderam o senso de humor.
|W|P|112532144735639524|W|P||W|P|ana.sloboda@gmail.com8/26/2005 09:05:00 AM|W|P|Anica|W|P|Tô com nojo de gente.|W|P|112505929257839360|W|P||W|P|ana.sloboda@gmail.com8/25/2005 01:04:00 PM|W|P|Anica|W|P| Foi realmente um prazer ser sua humana desde 1997.|W|P|112498608115627399|W|P||W|P|ana.sloboda@gmail.com8/25/2005 09:01:00 AM|W|P|Anica|W|P|
Explicando a situação do Puck: Bom, notamos aqui em casa que ele tinha emagrecido muito rápido, e chamamos um veterinário indicado pela Jô. Ele concluiu que deveria ser um problema de gordura envolvendo o fígado, e receitou um remédio que o Puck deveria tomar durante uma semana. Como passada uma semana ele não melhorou, liguei para outro veterinário (que já tinha atendido o cachorro da minha irmã), que concluiu que o problema era uma infecção nas vias respiratórias. Receitou um remédio para o gato tomar durante três dias. Como o Puck não melhorou, liguei novamente para ele, que veio buscá-lo para exames mais aprofundados. Descobriu-se através de um ultrasom que (isso foi o que ele me falou) o Puck tinha uma espécie de massa no intestino e que eles fariam uma operação para removê-la. Minha irmã chega em casa, começo a contar isso para ela e de como minha mãe já estava fazendo o discurso do "Você sabe que fizemos o possível". Então minha irmã me conta a verdade: o Puck estava com câncer e o veterinário avisou que se estivesse muito espalhado, eles o sacrificariam. Comentei isso com o Fábio que acabou ligando para o veterinário para saber exatamente o que estava acontecendo, e no final das contas era isso mesmo: o Puck seria operado por volta de 13:30hrs. Logicamente passei a tarde inteira num stress danado, pensando no que poderia acontecer com o gato. Enfim, a operação terminou por volta de 17:30hrs. O veterinário disse que foi uma operação bem complicada, que o pós-operatório será ainda mais difícil mas que ele viu ali uma chance do gato sobreviver e não quis sacrificá-lo. Puck ficará na clínica até o final de semana, para que possam acompanhar de perto a recuperação dele. E é isso. Agradeço de coração as mensagens carinhosas aqui na internet, o apoio e paciência do Fá e o telefonema preocupado da Jô. Acho que no final das contas só quem tem gato compreende os laços que são criados entre humano e felino, e de como dói chegar em casa olhar para o sofá e não ver o bichano estiradão tomando sol.
|W|P|112497125602952395|W|P||W|P|ana.sloboda@gmail.com8/24/2005 09:34:00 AM|W|P|Anica|W|P|
BohemiaNão é que eu vá falar sobre cada coisica que eu beba, mas acho que a nova cerveja da Bohemia merece uma notinha rápida. Eles lançaram recentemente uma edição limitada da tal Bohemia Confraria, uma cerveja do tipo Abadia cuja receita é baseada em registros históricos de mosteiros belgas. Enfim, tudibom. O legal é a garrafa, parece meio de cerâmica, tem um efeito bem djóia e... ahn, ok, o legal não é a garrafa, é o líquido que vem dentro dela, he he he. Para quem reclama que não gosta de cerveja por causa do 'gosto amargo', a Bohemia Confraria parece ideal: ela tem um sabor levemente adocicado. Sério, diferente de tudo o que eu já bebi. Com sorte um dia começam a produzir stout ou outras diferentes por aqui. (Nota: não recebi nada para falar sobre essa cerveja) *** Puck será operado hoje... ... já vai passar a 3º noite num lugar estranho...
|W|P|112488821127479318|W|P||W|P|ana.sloboda@gmail.com8/23/2005 03:18:00 PM|W|P|Anica|W|P|
Impressionante. Dando uma bizu nas comunidades do orkut, descobri que eu não sou a única pessoa que teme palhaços. Na verdade, a julgar o número de comunidades que discutem tal medo, deve ter bastante gente com esse medo bizarro. Por falar em medo bizarro, outro que faz muito sucesso por lá é o "medo do novo Papa" que, convenhamos, até tem razão de ser. Ele tem cara de padre do mal de filme americano de exorcismo. Yeah! *** Eu sou uma tosca, esqueci de comentar sobre o Perhappiness, mas nem tudo está perdido porque a bagaça começa oficialmente amanhã, he he he. Assim, se vocês ainda não clicaram no link 'Perhappiness' CLIQUEM AGORA e vejam que programação batuta terá esse ano. A professora Célia nos liberou e amanhã cedo assistirei a mesa Paulo Leminski, mesmo porque conta com a participação da Sandra Novaes (que ofertou disciplina sobre o Leminski no semestre passado) e o Marcelo Sandman (que não é branquelo de cabelos pretos arrepiados, mas é um professor de Literatura foda). Enfim, você querido curitibano que está a vagar sem nada para fazer durante os dias 24 e 27 de agosto, tente dar as caras em pelo menos um dos eventos. Cultura nunca é demais, né?
|W|P|112482443276246226|W|P||W|P|ana.sloboda@gmail.com8/22/2005 09:43:00 AM|W|P|Anica|W|P|
Assisti Um Corpo que Cai nesse final de semana. Sabe, Hitchcock é mesmo foda: fazer um filme desse naipe em 1958 é para poucos. Eu ainda estou de queixo caído por causa do final, mas não só por isso: há detalhes em algumas cenas que são realmente fantásticos, como por exemplo o momento que a luz verde do hotel ilumina o perfil da Kim Novak, dando um tom de louro para o cabelo dela trazendo lembrança da personagem Madeleine Elster... ahn, acho melhor eu não falar muito, não quero estragar a surpresa de quem não assistiu ao filme. Mas os créditos não ficam só para o Hitchcock, James Stewart também está muito bem no papel de Scottie, especialmente mais para o final. São atuações boas, realmente convincentes. E bah, a história é envolvente mesmo! Sério, não é querer entrar num saudosismo louco, mas eu não sei em que ponto exato o cinema norte-americano virou o que virou: filmes para justificar efeitos especiais e joguinhos. Já falei disso antes, quando tinha assistido um dos filmes do Welles, mas a verdade é que não fazem mais diálogos tão legais como antes. *** Final de semana batuta, com direito a passeio no Cemitério Água Verde e pizza no Alquimia da Pizza com Azel, Kado, Alex e Fábios (o meu e o amigo do Alex). Sabe, o Alquimia foi realmente um achado. A pizza é realmente deliciosa (feita com cuidado, saca?), o atendimento é perfeito e o preço não foi tão absurdo quanto pensamos que seria. E caraca, ganhamos até caipirinha de morango de cortesia!! Muito bom mesmo. Espero que os meninos também tenham gostado, me diverti bastante. (Relendo o que escrevi me dou conta de como estou velha e chata: caraca, vou numa pizzaria e fico analisando a pizza e atendimento? O próximo passo é começar a escrever para "O Melhor de Curitiba" da Veja, eca.)
|W|P|112471461631221605|W|P||W|P|ana.sloboda@gmail.com8/19/2005 04:40:00 PM|W|P|Anica|W|P|Acabei de assistir 2001: Uma Odisséia no Espaço (literalmente 'acabei', estou vendo pedacinhos desse filme há dias!). Tão logo acabou o filme corri para o computador para mandar um e-mail para meu namorado inteligente perguntando "Que p* de final é aquele?!" Ok, não vou tirar a vontade de assistir ao filme daqueles que ainda não o viram. Vejam. Eu ainda custo a acreditar que é de 1968, tecnicamente falando é um filme nota 10. O que responde porque o pessoal das teorias de conspiração diz que o homem não pisou na Lua, e que na verdade era tudo um videozinho feito pelo Kubrick, he he he...|W|P|112448038131455310|W|P||W|P|ana.sloboda@gmail.com8/18/2005 11:22:00 AM|W|P|Anica|W|P|
Essa é daquelas coisas que a gente tenta esquecer, mas o melhor é lembrar para não errar mais. Se bem que se levar em conta que eu tenho material para fazer um top 5, significa que não estou aprendendo tão bem assim... Enfim, sabe aqueles porres inesquecíveis, seja pelo mico, seja pelos acontecimentos? É isso aí, vamos ao... TOP 5 PORRES MEMORÁVEIS!!! 5. Feriado de 15/11/2002. Ok, esse daqui entrou para a história anicolêstica dos porres por ser uma das noites mais bizarras da minha vida. Começou como um simples encontro de amigos em um rodízio de pizza e terminou com um festerê no apartamento do Fábio com direito a aulas de como andar de salto alto para o Azel e, é claro, 'All You Need is Love(Joy)' rabiscado com caneta de retroprojetor no braço de todo mundo. 4. Jornalismo na PUC/99 Eu até ia citar o dia do trote (que a Mulder viu eu caindo no estacionamento da PUC) ou o primeiro churrasco (que passei mó mal, que tosca), mas não quis ser injusta com nenhum dos porres. Mesmo porque esses não foram os únicos, nós bebíamos até durante a manhã. Não admira meu fígado não ser mais o mesmo. 3. Fondue com Frank maio/2005 Ok, eu nem ia colocar esse por aqui, mas a situação toda foi tão surreal que eu tive que deixar registrado. Convidamos o Frank para um Fondue (chiquérrimo!), com vinhos (chiquérrimo!) e o Fábio em dado momento capotou de sono (as usual) e logo depois eu passei mal. Espero não termos traumatizado o Frank com nossa tosquice e que ele sempre volte a nos visitar, hehe 2. Noites no Empório 98/99 Assim como o Jornalismo, não quis ser injusta com as noites no Empório. Desde as minhas tentativas com a Nane de quebrar o record do Desafio até as noites com as Kanas, o fato é que 'o diga seguinte' dessas noites apresentava sempre a mesma rotina: eu com medo de abrir os olhos e ver que estava mal, minha mãe perguntando que horas eu cheguei, eu dizendo que cheguei uma hora mais cedo do que realmente chegara e, por fim, eu procurando a bolsa para ver se tinha voltado de carona ou de táxi. Elaiá. 1. 29 de dezembro de 2004 A idéia era eu, o Fábio e a Sol assistirmos o Hamlet do Kenneth Branagh, mas a Sol (como sempre), acabou furando. Vinho vai, vinho vem, in vino veritas... E eis que começa um namoro de quase oito meses. O fato é que ambos tomamos *bastante* vinho, taça foi quebrada, ligação no meio da noite para Sol agradecendo por ter nos juntado... éééé... Ah, antes que eu me esqueça: não vimos o Hamlet até hoje. (só tirei foto dos gatos naquela noite, he he he)
|W|P|112422024032776685|W|P||W|P|ana.sloboda@gmail.com8/17/2005 01:08:00 PM|W|P|Anica|W|P|
HOJE É DIA DE LINKS, EEEEEEE!!!!!!!!!!! Ok, eu tenho pelo menos esse consolo: alguns gatos estão piores do que o Puck. É só ver o videozinho com o gato Elvis para entender do que estou falando. Clica aqui, ô! (Não tem legenda, mas acho que uma imagem vale por mil palavras) *** Deu uma preguizzz danada de clicar em todos os links, mas bem, aqui está uma lista de 500 blogs mais interessantes/importantes do mês. É em Inglês também (a tia tá chata hoje, heim?), e obviamente o ranking é com blogs lá de fora. Fiquei tri feliz por ver o Post Secret em 10º lugar e o Blog do Mr. Gaiman em 98º. De certa forma, sinto que não estou perdendo meu tempo por aqui taaaanto assim. *** *música de suspense* GENTE, QUE ME-DO!!! Estava vendo a lista dos 500 ali e apareceu entre eles tinha lá o tal do Shakespeare's Sister. Aí começa tocar o quêêêê no meu computador??????? Shakespeare's Sister dos Smiths! Brrrr!!!! Deve ser um tipo de sinal. Pena que como quase todo sinal, eu provavelmente só vou entender depois que o evento que ele pretendia me alertar já tenha ocorrido. Tchans.
|W|P|112429486302033111|W|P||W|P|ana.sloboda@gmail.com8/16/2005 04:16:00 PM|W|P|Anica|W|P|
Puck ainda está doente, uma coisa de partir o coração mesmo. Magro, magro... dá para sentir os ossinhos dele. Isso sem contar que quase não consegue andar, coitado. Por via das dúvidas, vamos marcar consulta com outro veterinário para ver o que podemos fazer, já que o tal do Keflex não adiantou nadica. Enquanto isso eu continuo me enfiando embaixo da cama para agradar e tentar dar comidinha para ele... Mãe sofre... *** Olha, o plano era ter colocado isso aqui ontem, mas por algum acaso do destino a página do blogger passou a tarde toda aberta e acabei desligando o pc à noite sem escrever nada. Acontece, hehe. Enfim, agradecendo à Nana que foi tão cute e mandou isso para mim depois que soube que eu não tenho acesso a algumas notícias do UOL (malditos gremlins!!), lá vai: Personagem sexy e independente completa 75 anos e ainda influencia celebridades e estrelas pop dos nossos dias Betty Boop sopra velinhas LUCRECIA ZAPPI DA REPORTAGEM LOCAL Dona Betty Boop faz neste mês 75 anos. Ela anda meio sumida, mas a estrela mais coquete das animações, criada por Max Fleischer, ainda é símbolo da mulher moderna e da própria sedução. Sua última aparição nas telas foi em 1988, em "Uma Cilada Para Roger Rabbit". Ela ressurgiu em preto-e-branco para fazer uma ponta de garçonete. Sim, ela sempre pagou suas contas. Era o preço por ser tão avançada durante a depressão americana, quando passou a ditar como personagens tinham que se comportar nas telas. Com pernas de fora e cinta-liga à mostra, a personagem estreou em agosto de 1930, em "Dizzy Dishes" e, em nove anos, participou de mais de 100 animações. Estava sempre ao lado do cachorro Bimbo. Ficou famosa ao cantar "Boop-Oop-a Doop-Girl", de Helen Kane, e, durante seus nove anos de estrelato, Boop foi dublada pela atriz Mae Questel. Atriz completa, cuja sensualidade se espelha nas divas dos anos 30, Betty cantava com voz infantil, dançava o "ula-ula" havaiano e, sempre que tinha uma brecha, como em "Any Rags" (1932) e em "The Old Man of the Mountain" (1930), Betty "Oops" dava um jeito de ficar só de sutiã. Sedutora, Betty era quase uma refém de seu corpo. Não tinha o menor pudor para tirar pecinhas de roupa em qualquer ocasião e vivia roubando beijos de palhaços e até de gatos e cachorros. Chegou a domar leões, em "Boop-Ooop-a-Doop". Mas, de requebro em requebro, a moça acabou censurada. Sexy, segura e independente, frequentadora de cafés e de boates, Betty era demasiado progressiva para os moldes americanos da época, com personagens da Disney bonzinhos e inofensivos -alguma semelhança com os dias de hoje? Em 1934 ela foi censurada. Se quisesse passear, teria que trocar seus modelitos tomara-que-caia por blusas de gola alta. Max e Dave Fleischer se enquadram nesse cinema que passa longe da estética do príncipe encantado, ao trazer personagens sexy e violentos, onde o jazz corre solto. Até 1934, o cinema americano estava cheio de prostitutas, gângsteres e outros desajustados. Betty passou a circular com um namorado chamado Fearless Fred e com um cachorrinho Pudgy. Seus vestidos ficaram mais compridos. A imigrante trabalhadora e de origem judaica virou uma dona de casa em "Minnie the Moocher". Em 1938, os Fleischman foram para Miami, mas a atriz Mae Questel não os seguiu. Esse teria sido um dos motivos para que Betty se aposentasse e fosse tomar um sol na Flórida. As pessoas sempre falam que sou parecida com a Betty Boop (especialmente quando estou com cabelo mais curto). Custei muito para perceber que na verdade elas estavam se referindo a uma característica que eu e a Boop temos em comum: o cabeção. Bleh!!!!!
|W|P|112421977484744928|W|P||W|P|ana.sloboda@gmail.com8/13/2005 04:35:00 PM|W|P|Anica|W|P|
eternal Change your heart Look around you Change your heart It will astound you I need your lovin' Like the sunshine Everybody's gotta learn sometime Everybody's gotta learn sometime Everybody's gotta learn sometime
***
Sim, sim... revi Brilho Eterno de Uma Mente sem Lembranças agora pouco. Sabe como é, com o namorado na casa dos pais o sábado fica incrivelmente mais comprido e entediante. Ainda bem que o Telecine me salvou dessa por algum tempo, muito embora eu deva confessar: filme dublado é uma droga. Explicar o filme timtim por timtim para sua mãe também é muito chato, especialmente quando por causa de coisas assim você perde momentos fodas como a última conversa da Clementine com o Joel, mas o que importa é: esse é um dos meus filmes preferidos de todos os tempos. Tcharam!! *** Joel: I don't see anything I don't like about you. Clementine: But you will! But you will, and I'll get bored with you and feel trapped, because that's what happens with me. Joel: Okay. Clementine: Okay.
|W|P|112396171053186125|W|P||W|P|ana.sloboda@gmail.com8/12/2005 03:58:00 PM|W|P|Anica|W|P|
Não sei se alguma vez vocês já fizeram esse tipo de experiência: ler um livro logo após uma pessoa bem próxima tenha lido também. Bom, como comentei há alguns dias atrás, eu estou lendo Gozo Fabuloso do Leminski, que o Fábio emprestou para mim pouco tempo após ler. Eu estou obviamente me deliciando com a leitura, mas não é sobre isso que eu ia falar, mas sobre a tal da experiência. Bem, se vocês nunca fizeram isso, façam. É bem interessante, e dessa vez nem é a Anica fã de Literatura que está falando. A questão é que você começa a ler alguns contos, se identificar com alguns trechos e aí se surpreende pensando no que essa pessoa próxima de você (no meu caso, o Fábio) pensou enquanto lia o livro: se teve as mesmas sensações, que tipo de recordação determinado conto pode trazer, etc. Bem legal mesmo, sinceramente recomendo. E claro, recomendo a leitura do Gozo. *** Já que o papo aqui hoje é Literatura, preciso deixar registrado que:
  • As aulas da Luci são muito fodas!!!!!
  • Eu tenho um novo Sonho de Consumo babar
  • |W|P|112387309860302564|W|P||W|P|ana.sloboda@gmail.com8/11/2005 04:10:00 PM|W|P|Anica|W|P|
    Você percebe que seu país está em frangalhos quando no caminho da faculdade para o ponto de ônibus topa com duas manifestações diferentes... Aí eu estava pensando com meus botões, que alguém provavelmente já deu uma de esperto e quis faturar sobre essas manifestações, criando um tipo de CD MANIFESTATOR TABAJARA. Não, sério. Eu não sei se vocês já perceberam, mas as músicas que tocam são sempre as mesmas: alguma coisa do Chico na época da ditadura, 'Brasil' do Cazuza, 'Pra Não Dizer Que Não Falei Das Flores' do Geraldo Vandré, 'Querem Meu Sangue' do Cidade Negra, e por aí vai. Deixo a idéia registrada aqui. Caso ninguém esteja faturando com isso até o momento, acho que vou fazer um CD MANIFESTATOR TABAJARA para vender por aí. Depois que ouvi até gente pedindo impeachment do Lula, de repente é agora que eu fico rica.
    |W|P|112378814238213724|W|P||W|P|ana.sloboda@gmail.com8/10/2005 11:54:00 AM|W|P|Anica|W|P|Hoje eu estava esperando o Cristo Rei e aí lembrei que há quase seis anos atrás estava me despedindo de uma pessoa ali que disse um "Valeu, Ana Lovejoy. Foi um prazer te conhecer". E aí me dei conta que caraca, são seis anos usando esse apelido!!
    Sabe, o mais bizarro é que se procuro pelo nome do meu irmão num google, por exemplo, encontro ele na lista de aprovados da UFSC, nos formandos do curso de Esperanto e por aí vai. E o único registro com meu nome real (e não Anicas e Anas Lovejoys da vida) é a página da Equipe Valinor. *Medo* *** O Fá comentou sobre falarmos de episódios do Star Trek em nossos blogs (é, daqui a pouco estarei usando roupa de ordenança hehe) e eu até pensei em fazer um top 5 de episódios dos quais mais gostei até agora, mas resolvi falar de um em especial para que seja possível compreender como eu, aos 24 anos de idade, acabei sucumbindo a esse novo vício. Ontem assistimos ao episódio Tomorrow is Yesterday, o meu favorito até agora. Por acidente a Enterprise acaba viajando no tempo e retornado ao ano de 1960. O que ficou realmente foda nesse episódio (fora o Kirkão que é todo fodão sempre, hehe) foi como colocaram os homens de 1960 vendo a Enterprise: como um OVNI. Legal mesmo, acabou rolando uma série de jogos de palavras com relação ao tempo e acontecimentos. E o melhor de tudo: sem grandes piras absurdas na hora de concluir a história. Fá me perguntou de qual eu gostava mais, se Star Wars ou Star Trek (pergunta inevitável, né): confesso, atualmente gosto de ambos. A questão é que Star Trek ganha pontos pela qualidade e por não subestimar minha inteligência. Sabe como é, nem só porque se trata de diversão que precisa ser uma droga.
    |W|P|112368748434426169|W|P||W|P|ana.sloboda@gmail.com8/09/2005 11:35:00 PM|W|P|Anica|W|P|
    Sabe, depois de ver tanta coisa acontecendo por causa de pessoas estúpidas carregando armas e principalmente depois de ver Tiros em Columbine, eu não consigo entender como ainda tem pessoas idiotas o suficiente ao ponto de serem contra a lei de desarmamento. Sério, viver em sociedade é uma merda. Pelo menos quando isso significa conviver com um bando de retardado que vê uma arma como prolongamento do pênis. Esse tipo de coisa me deixa muito puta. E lógico, só dá mais motivos para minha sociopatia. E-ca. Literalmente: se matem.
    |W|P|112364179719265748|W|P||W|P|ana.sloboda@gmail.com8/08/2005 02:58:00 AM|W|P|Anica|W|P|
    Não sei. A sensação que dá é de que o blog fazia mais sentido quando tudo estava de cabeça para baixo na minha vida. Vir choramingar aqui de certo modo era um tanto quanto reconfortante (mesmo porque meus leitores sempre foram educados o suficiente para não me mandar a merda por causa do chororô ). Enfim, só para deixar registrado que hoje eu sou uma pessoa feliz, porque posso ficar embaixo do cobertor comendo sorvete de flocos direto do pote assistindo Fritz Lang com o namorado e sabendo que toda a novela das Literaturas Inglesas finalmente acabou. Ueba! (e viva eu sem sono de madrugada!)
    |W|P|112348068325362448|W|P||W|P|ana.sloboda@gmail.com8/04/2005 12:35:00 PM|W|P|Anica|W|P|
    Uma vez eu estava lendo um texto na aula de Teoria da Literatura (cujo autor não lembro, sorry), que dizia que o maior problema para as pessoas compreenderem o trabalho de um crítico literário é que uma maioria de pessoas sabem escrever. Dessa forma costuma-se confundir os critérios de avaliação de uma obra, na maioria das vezes caindo naquele negócio de "ah, eu gostei da história então o livro é bom", o que sabemos que não é exatamente por aí. Comecei retomando esse texto para explicar um termo que uso para definir excelentes autores, que é "artesão". Não é meramente uma questão de contar uma história (embora eu reconheça que contar uma boa história é algo difícil bagarai), mas realmente trabalhar naquilo, utilizar as palavras não só da forma como todos nós (pobres mortais sem talento) usamos. Vou citar três exemplos disso que aproveito para deixar aqui como sugestão de leitura: a. "Grande Sertão: Veredas", de Guimarães Rosa. Para falar sobre a dualidade humana, Rosa faz uma obra toda cheia de duplos em vários detalhes da obra. Por exemplo, a linguagem utilizada por Riobaldo ao contar suas histórias é tanto a do sertanejo quanto uma linguagem culta (o que dá um toque atemporal para a narrativa, há de se frisar). O tempo da narrativa varia a todo momento entre presente e passado. E por aí segue. Compreendem? Para provar seu ponto de vista, ele não conta simplesmente uma história: ele trabalha essa história. b. "Budapeste", de Chico Buarque. É o tipo de livro do qual não posso falar muito senão estrago (ótimas) surpresas. Mas adianto que todos os elementos da obra estão voltados para criar o efeito da conclusão da obra, até mesmo a capa! É algo para dar um nó na cabeça mesmo, um livro dentro de um livro. E digo: o melhor livro que saiu em Literatura Brasileira nos últimos anos. c. "Laranja Mecânica", de Anthony Burgess. Ahá, acharam que eu não comentaria da experiência de leitura nem um tiquinho? É realmente um livro impressionante, e o trabalho do Burgess foi além de criar um vocabulário para os adolescentes que ele queria retratar. A obra tem 21 capítulos (21 é a idade de maioridade plena na cultura anglo-americana), dividido em três partes de sete capítulos cada. Essa divisão é baseada no mónologo sobre as sete idades do homem na peça "As Thou Like it" de Shakespeare. Estão aí, três casos de sujeitos que foram além no uso das palavras. Não é meu único critério de avaliação, mas confesso que tenho uma queda por sujeitos que sabem inovar.
    |W|P|112316974738707649|W|P||W|P|ana.sloboda@gmail.com8/03/2005 12:36:00 PM|W|P|Anica|W|P|
    Sinceridade intelectual é isso: assisti O Cão Andaluz ontem à noite e confesso que não entendi nadica. Confesso também que foi uma experiência um tanto perturbadora. Enfim, diz a crítica que o negócio não é compreender o filme, mas de qualquer forma pensarei melhor sobre ele antes de avaliá-lo ou coisa assim. *** Eu, Fábio, Lu e Marlo fomos assistir A Fantástica Fábrica de Chocolates ontem no cinema. Eu não cheguei a rever todo o filme de 71 conforme planejado, mas algumas coisas dá para comparar sem medo de ser injusta. Primeiro, o toque "Tim Burton" que faz toda a diferença: é impressionante como ele sempre consegue deixar um qüê de bizarrice no ar. Com isso acho que o filme perdeu um pouco do tom infantil da versão anterior. Por falar em 'infantil', o molequinho que colocaram no papel de Charlie está *bem* menos irritante do que o do filme de 71. Sério, eu não conseguia simpatizar com aquele loirinho, esse pelo menos foi tragável. Não vou entrar na comparação Depp X Wilder porque são dois contextos completamente diferentes: no filme de 2005 temos até flashbacks mostrando a infância de Willy Wonka. E bem, convenhamos: Burton e Depp é uma combinação bizarra que sempre dá certo. Só para completar: os Oompa Loompas estão hilários!! As músicas mais engraçadas ainda! Para quem não gostava muito do filme antigo por causa das cantorias (como eu, hehe), ficará feliz em saber que elas são mais raras nessa nova versão.
    |W|P|112308352080556017|W|P||W|P|ana.sloboda@gmail.com8/01/2005 10:52:00 AM|W|P|Anica|W|P|
    PORQUE SIN CITY É O FILME MAIS COOL DO SEMESTRE:
    1. Porque foi baseado em uma obra de Frank Miller: Embora o fato de um filme ser baseado em uma obra de um sujeito que costuma fazer só coisas boas não seja de fato uma garantia (Alan Moore que o diga), a questão é que com Sin City a coisa funcionou. Desde a caracterização do elenco (se comparar imagens da HQ com as dos filme é coisa de ficar com o queixo caído) até mesmo os diálogos, a adaptação não deixou nada a desejar para nenhum fã. 2. A escolha do elenco: Bruce Willis, Mickey Rourke, Clive Owen, Rutger Hauer, Elijah Wood, Benicio Del Toro e meu amadado salve salve Michael Madsen. E tipo, isso é SÓ O COMEÇO. Tem muita gente boa trabalhando nesse filme, não é nem questão de ser pop, é um elenco competente que segura muito bem a trama. E sim, a Jessica Alba tá gatinha bagarai como a Nancy. E foi legal pra caramba ver o Frank Miller atuando no filme também. 3. É um filme noir: sim, é noir, em todos os sentidos. Seja pela presença de mulheres fatais, detetives, viradas de trama, seja pela atmosfera obscura e os contrastes conseqüentes da fotografia p&b com alguns detalhes coloridos. Quem gostou de filmes como "O Falcão Maltês" tem tudo para gostar desse também (mas que estejam avisados que há um elemento extra em Sin City: muita violência). 4. Tarantino: Ele coloca as mãos em apenas uma seqüência do filme, mas com toda certeza uma das melhores: o momento em que Dwight está no carro com a cabeça do Jackie Boy. Carregada do típico humor negro, não tem como não perceber o toque do diretor nesse momento. Muito legal mesmo! 5. Coesão da narrativa: O filme é dividido em três histórias independentes uma das outras (baseadas nas histórias 'The Hard Goodbye', 'The Big Fat Kill' e 'That Yellow Bastard' das HQs), mas que são unidas de um jeito bem interessante. Se em 'The Hard Goodbye' vemos a personagem Nancy apenas como coadjuvante (aparecendo rapidamente como uma amiga de Marv), em 'That Yellow Bastard' ela é uma das personagens pricipais. Todas as personagens tem relação entre si, aliás, não só as personagens, os lugares em geral. Enfim, filme dos bons. Só deixo como única ressalva que ele é um tanto exagerado na questão da violência, o que pode ser ruim para algumas pessoas. Tem canibalismo, cabeças decepadas, sangue jorrando para todos os cantos. Então, se você não consegue compreender o que esse tipo de elemento significa dentro de um filme assim, melhor nem passar perto de Sin City.
    |W|P|112290434237951442|W|P||W|P|ana.sloboda@gmail.com :: .:Hellfire Club:. ::

    :: A Estranha ::

    Nome: Anica Bittencourt
    Idade: 24 anos
    Localização: Curitiba, PR

    Eu odeio dar pedaço de Sonho de Valsa para as pessoas porque eu tenho um sistema legal de comer, tirando camada por camada. E aí as pessoas mordem e esculhambam meu sistema, e isso me deixa puta. Fico louca da vida também com barulhinhos de colher batendo no copo e gente mascando chiclete. Isso obviamente me qualifica como uma pessoa de manias, e não negarei: sou cheia delas. Por exemplo, eu sempre calço primeiro o pé esquerdo, e no momento que estou colocando o sapato penso "Nossa, começar com pé esquerdo dá azar". E eu não sei bem se é uma mania, mas eu costumo ser meio avoada para coisas que as pessoas normais chamam de "importantes". Até hoje não decorei meu cpf e com relativa freqüência esqueço o número do meu telefone, ou ainda que na verdade me chamo 'Ana Paula', e não 'Anica'.
    Então, para não pensarem que sou esse azedume todo, resolvi acrescentar coisinhas fofas ao meu respeito. Eu adoro sorvete de menta com chocolate, dias de chuva e dar apertões em gatinhos. Sou fã dos 'Rolling Stones' (embora tenha passado uns anos da minha vida achando que só se pode ser fã dos 'Beatles' ou dos 'Stones', nunca os dois juntos), mas sempre esqueço de citá-los como banda favorita, assim como faço com o '1984' do Orwell na hora de citar um livro que mudou meu mundo (porque livros mudam pessoas, que mudam mundos, né?). Enfim, foi tão difícil achar essas coisas fofas que eu começo a acreditar que realmente sou esse azedume todo.





    :: Coisitas ::












    :: Assistindo... ::


    Amigo Oculto



    O Guia do Mochileiro das Galáxias



    Prisioneiro do Passado



    Alien



    Muito Além do Jardim




    *Filmes em 2005*

    *Lista dos Filmes os quais, vergonhosamente, nunca vi*

    :: Lendo... ::

    "Tratado Sobre a Intolerância" (Voltaire)

    "The Waves" (Woolf)

    "Mourning Becomes Elektra" (O'Neill)

    "Viagens na Minha Terra" (Garret)

    "Lendas e Narrativas" (Herculano)



    :: Nesse momento... ::

    Para ti, para mim tempo haverá
    E para cem indecisões
    E um cento de visões e revisões,
    Antes de uma torrada e xícara de
    chá.


    (T S Eliot)





    .:Estranhos Perdidos Por Aqui:.

    estranho(s)


    :: Eternamente Grata ::

    Frank, queriducho! Obrigada por resgatar o véio Hellfire!




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    eXTReMe Tracker
    *Hellfire Club,quarta-feira, agosto 31, 2005*

    Bom, estava cá pensando com meus botões sobre esse negócio de 'ex namorado (a)' e cheguei a conclusão óbvia de que esse assunto é bem complicado. Eu sempre disse que "mantive a amizade com os antigos ex", mas o fato é que comparado com um relacionamento mais duradouro, acredito que o que veio antes não era exatamente um namoro. Enfim, é fácil "manter a amizade" quando o envolvimento é superficial, quando a intimidade, a cumplicidade e tantos outros '-ades' não são grandes o suficiente para assombrar o(a) novo(a) namorado(a) ou simplesmente para que, bem, para que você se importe. Mas como ser amiga de uma pessoa que te beijou, transou com você, fez planos, dividiu uma rotina etc.? Sabe, não tem como não estranhar as situações: a) Você, o(a) novo(a) namorado(a) e o(a) ex com mais alguns amigos em comum. O(a) ex começa com os "Lembra quando você..." b) Você, o(a) novo(a) namorado(a) e o(a) ex com mais alguns amigos em comum. Você diz que vai para o Caribe e o(a) ex, na frente do(a) novo(a) namorado(a) diz "É, no verão de 1900 e bolinhas nós quase fomos" etc. Carga muito grande de memórias e convívio para administrar. De repente você se vê num rolo no qual tem medo de magoar o(a) novo(a) namorado(a), o(a) ex, o(a) novo(a) namorado(a) do(a) ex... Gente demais. Começo a acreditar em uma certa distância segura. *** Eh, eh, eh, eh Oh, oh, oh, oh Eh, eh, eh, eh Chove chuva, chove sem parar Chove chuva, chove sem parar Chove chuva, chove sem parar Chove chuva, chove sem parar *** Antes que eu me esqueça: qual é o plural de ex?!


    E Anica viu que era bom às 8/31/2005 05:43:00 PM



    *Hellfire Club,terça-feira, agosto 30, 2005*

    Bom, como portadora oficial das novidades das amigas donas de casa, é meu dever informar sobre uma das coisas mais tudibom que a Nestlé lançou até hoje: o Moça Fiesta Prestígio. É meu dever também avisar que trata-se de uma edição limitada, então se eu fosse você corria para o mercado, comprava VÁÁÁÁRIAS latas disso e deixava estocado para vender por um preço absurdo para chocólatras depois que retirassem essa delícia do mercado. Sério, o negócio é muito bom. Eu não gosto muito do chocolate Prestígio (só gostei daquela edição 'côco com abacaxi', hehe), mas esse Moça Fiesta tem algo de... especial. Mó gostoso comer de colherada após um delicioso almoço de domingo. Depois disso, amiga dona de casa, você pode passar o resto da semana a base de água e aipo sem culpa! *** Tive um sonho tipo filme de terror hoje. Eu chegava em casa e uma menina meio fantasma, zumbi (sei lá) tentava me beijar para passar alguma coisa. Aí eu tinha que resolver um tipo de puzzle para poder queimá-la, mas se não conseguisse resolvê-lo eu cairía em um poço cheio de porcos com cara de cachorro. E então o Michael Caine apareceu para me ajudar e eu consegui queimar a meninafantasmazumbi, que depois eu descobri que era de isopor. É, bem bizarro. Talvez seja meu inconsciente mandando eu alugar Alfie, sabe-se lá.


    E Anica viu que era bom às 8/30/2005 12:15:00 PM



    *Hellfire Club,segunda-feira, agosto 29, 2005*

    Quatro quartetos (T S Eliot) O tempo presente e o tempo passado Estão ambos talvez presentes no tempo futuro, E o tempo futuro contido no tempo passado. Se todo o tempo é eternamente presente Todo o tempo é irredimível. O que podia ter sido é uma abstracção Permanecendo possibilidade perpétua Apenas num mundo de especulação. O que podia ter sido e o que foi Tendem para um só fim, que é sempre presente. Ecoam passos na memória Ao longo do corredor que não seguimos Em direcção à porta que nunca abrimos Para o roseiral. As minhas palavres ecoam Assim, no teu espirito. Mas para quê Perturbar a poeira numa taça de folhas de rosa Não sei. Outros ecos Habitam o jardim. Vamos segui-los? Depressa, disse a ave, procura-os, procura-os, Na volta do caminho. Através do primeiro portão, No nosso primeiro mundo, seguiremos O chamariz do tordo? No nosso primeiro mundo. Ali estavam eles, dignos, invisiveis, Movendo-se sem pressão, sobre as folhas mortas, No calor do outono, através do ar vibrante, E a ave chamou, em resposta à Música não ouvida dissimulada nos arbustos, E o olhar oculto cruzou o espaço, pois as rosas Tinham o ar de flores que são olhadas. Ali estavam como nossos convidados, recebidos e recebendo. Assim nos movemos com eles, em cerimonioso cortejo, Ao longo da alameda deserta, no círculo de buxo, Para espreitar o lago vazio. Lago seco, cimento seco, contornos castanhos, E o lago encheu-se com água feita de luz do sol, E os lótus elevaram-se, devagar, devagar, A superfície cintilava no coração da luz, E eles estavam atrás de nós, reflectidos no lago. Depois uma nuvem passou, e o lago ficou vazio. Vai, disse a ave, pois as folhas estavam cheias de crianças, Escondendo-se excitadamente... contendo o riso. Vai, vai, vai, disse a ave: o género humano Não pode suportar muita realidade. O tempo passado e o tempo futuro O que podia ter sido e o que foi Tendem para um só fim, que é sempre presente. (continua...)
    Para ler em Inglês: Four Quartets ***
    Descobri um trecho desse poema na edição comentada de Alice (com As Aventuras de Alice no País das Maravilhas e Através do Espelho) que comecei a ler nesse último sábado. Comentar sobre o capricho da edição é como chover no molhado, uma vez que o charme da mesma é justamente esse. Mas sim, é algo que vale os 73 reais (preço no Submarino). Os comentários têm muitas explicações sobre a sociedade britânica vitoriana (não sei se já contei aqui, mas tenho uma paixão enorme por essa época), com detalhes que vão desde gírias usadas na época até o sistema de ensino. Entretanto, para ler Alice eu resolvi deixar as notas para depois, de modo que não quebrasse o ritmo da narrativa. A história em si é infantil, mas isso não significa que seja inocente e/ou boba. Está carregada de ironias e o humor nonsense que os britânicos dominam tão bem (e eu tanto gosto, he he). Leitura altamente recomendada, ao menos para aqueles que ainda não perderam o senso de humor.


    E Anica viu que era bom às 8/29/2005 10:17:00 AM



    *Hellfire Club,sexta-feira, agosto 26, 2005*

    Tô com nojo de gente.

    E Anica viu que era bom às 8/26/2005 09:05:00 AM



    *Hellfire Club,quinta-feira, agosto 25, 2005*

    Foi realmente um prazer ser sua humana desde 1997.

    E Anica viu que era bom às 8/25/2005 01:04:00 PM





    Explicando a situação do Puck: Bom, notamos aqui em casa que ele tinha emagrecido muito rápido, e chamamos um veterinário indicado pela Jô. Ele concluiu que deveria ser um problema de gordura envolvendo o fígado, e receitou um remédio que o Puck deveria tomar durante uma semana. Como passada uma semana ele não melhorou, liguei para outro veterinário (que já tinha atendido o cachorro da minha irmã), que concluiu que o problema era uma infecção nas vias respiratórias. Receitou um remédio para o gato tomar durante três dias. Como o Puck não melhorou, liguei novamente para ele, que veio buscá-lo para exames mais aprofundados. Descobriu-se através de um ultrasom que (isso foi o que ele me falou) o Puck tinha uma espécie de massa no intestino e que eles fariam uma operação para removê-la. Minha irmã chega em casa, começo a contar isso para ela e de como minha mãe já estava fazendo o discurso do "Você sabe que fizemos o possível". Então minha irmã me conta a verdade: o Puck estava com câncer e o veterinário avisou que se estivesse muito espalhado, eles o sacrificariam. Comentei isso com o Fábio que acabou ligando para o veterinário para saber exatamente o que estava acontecendo, e no final das contas era isso mesmo: o Puck seria operado por volta de 13:30hrs. Logicamente passei a tarde inteira num stress danado, pensando no que poderia acontecer com o gato. Enfim, a operação terminou por volta de 17:30hrs. O veterinário disse que foi uma operação bem complicada, que o pós-operatório será ainda mais difícil mas que ele viu ali uma chance do gato sobreviver e não quis sacrificá-lo. Puck ficará na clínica até o final de semana, para que possam acompanhar de perto a recuperação dele. E é isso. Agradeço de coração as mensagens carinhosas aqui na internet, o apoio e paciência do Fá e o telefonema preocupado da Jô. Acho que no final das contas só quem tem gato compreende os laços que são criados entre humano e felino, e de como dói chegar em casa olhar para o sofá e não ver o bichano estiradão tomando sol.


    E Anica viu que era bom às 8/25/2005 09:01:00 AM



    *Hellfire Club,quarta-feira, agosto 24, 2005*

    BohemiaNão é que eu vá falar sobre cada coisica que eu beba, mas acho que a nova cerveja da Bohemia merece uma notinha rápida. Eles lançaram recentemente uma edição limitada da tal Bohemia Confraria, uma cerveja do tipo Abadia cuja receita é baseada em registros históricos de mosteiros belgas. Enfim, tudibom. O legal é a garrafa, parece meio de cerâmica, tem um efeito bem djóia e... ahn, ok, o legal não é a garrafa, é o líquido que vem dentro dela, he he he. Para quem reclama que não gosta de cerveja por causa do 'gosto amargo', a Bohemia Confraria parece ideal: ela tem um sabor levemente adocicado. Sério, diferente de tudo o que eu já bebi. Com sorte um dia começam a produzir stout ou outras diferentes por aqui. (Nota: não recebi nada para falar sobre essa cerveja) *** Puck será operado hoje... ... já vai passar a 3º noite num lugar estranho...


    E Anica viu que era bom às 8/24/2005 09:34:00 AM



    *Hellfire Club,terça-feira, agosto 23, 2005*

    Impressionante. Dando uma bizu nas comunidades do orkut, descobri que eu não sou a única pessoa que teme palhaços. Na verdade, a julgar o número de comunidades que discutem tal medo, deve ter bastante gente com esse medo bizarro. Por falar em medo bizarro, outro que faz muito sucesso por lá é o "medo do novo Papa" que, convenhamos, até tem razão de ser. Ele tem cara de padre do mal de filme americano de exorcismo. Yeah! *** Eu sou uma tosca, esqueci de comentar sobre o Perhappiness, mas nem tudo está perdido porque a bagaça começa oficialmente amanhã, he he he. Assim, se vocês ainda não clicaram no link 'Perhappiness' CLIQUEM AGORA e vejam que programação batuta terá esse ano. A professora Célia nos liberou e amanhã cedo assistirei a mesa Paulo Leminski, mesmo porque conta com a participação da Sandra Novaes (que ofertou disciplina sobre o Leminski no semestre passado) e o Marcelo Sandman (que não é branquelo de cabelos pretos arrepiados, mas é um professor de Literatura foda). Enfim, você querido curitibano que está a vagar sem nada para fazer durante os dias 24 e 27 de agosto, tente dar as caras em pelo menos um dos eventos. Cultura nunca é demais, né?


    E Anica viu que era bom às 8/23/2005 03:18:00 PM



    *Hellfire Club,segunda-feira, agosto 22, 2005*

    Assisti Um Corpo que Cai nesse final de semana. Sabe, Hitchcock é mesmo foda: fazer um filme desse naipe em 1958 é para poucos. Eu ainda estou de queixo caído por causa do final, mas não só por isso: há detalhes em algumas cenas que são realmente fantásticos, como por exemplo o momento que a luz verde do hotel ilumina o perfil da Kim Novak, dando um tom de louro para o cabelo dela trazendo lembrança da personagem Madeleine Elster... ahn, acho melhor eu não falar muito, não quero estragar a surpresa de quem não assistiu ao filme. Mas os créditos não ficam só para o Hitchcock, James Stewart também está muito bem no papel de Scottie, especialmente mais para o final. São atuações boas, realmente convincentes. E bah, a história é envolvente mesmo! Sério, não é querer entrar num saudosismo louco, mas eu não sei em que ponto exato o cinema norte-americano virou o que virou: filmes para justificar efeitos especiais e joguinhos. Já falei disso antes, quando tinha assistido um dos filmes do Welles, mas a verdade é que não fazem mais diálogos tão legais como antes. *** Final de semana batuta, com direito a passeio no Cemitério Água Verde e pizza no Alquimia da Pizza com Azel, Kado, Alex e Fábios (o meu e o amigo do Alex). Sabe, o Alquimia foi realmente um achado. A pizza é realmente deliciosa (feita com cuidado, saca?), o atendimento é perfeito e o preço não foi tão absurdo quanto pensamos que seria. E caraca, ganhamos até caipirinha de morango de cortesia!! Muito bom mesmo. Espero que os meninos também tenham gostado, me diverti bastante. (Relendo o que escrevi me dou conta de como estou velha e chata: caraca, vou numa pizzaria e fico analisando a pizza e atendimento? O próximo passo é começar a escrever para "O Melhor de Curitiba" da Veja, eca.)


    E Anica viu que era bom às 8/22/2005 09:43:00 AM



    *Hellfire Club,sexta-feira, agosto 19, 2005*

    Acabei de assistir 2001: Uma Odisséia no Espaço (literalmente 'acabei', estou vendo pedacinhos desse filme há dias!). Tão logo acabou o filme corri para o computador para mandar um e-mail para meu namorado inteligente perguntando "Que p* de final é aquele?!" Ok, não vou tirar a vontade de assistir ao filme daqueles que ainda não o viram. Vejam. Eu ainda custo a acreditar que é de 1968, tecnicamente falando é um filme nota 10. O que responde porque o pessoal das teorias de conspiração diz que o homem não pisou na Lua, e que na verdade era tudo um videozinho feito pelo Kubrick, he he he...

    E Anica viu que era bom às 8/19/2005 04:40:00 PM



    *Hellfire Club,quinta-feira, agosto 18, 2005*

    Essa é daquelas coisas que a gente tenta esquecer, mas o melhor é lembrar para não errar mais. Se bem que se levar em conta que eu tenho material para fazer um top 5, significa que não estou aprendendo tão bem assim... Enfim, sabe aqueles porres inesquecíveis, seja pelo mico, seja pelos acontecimentos? É isso aí, vamos ao... TOP 5 PORRES MEMORÁVEIS!!! 5. Feriado de 15/11/2002. Ok, esse daqui entrou para a história anicolêstica dos porres por ser uma das noites mais bizarras da minha vida. Começou como um simples encontro de amigos em um rodízio de pizza e terminou com um festerê no apartamento do Fábio com direito a aulas de como andar de salto alto para o Azel e, é claro, 'All You Need is Love(Joy)' rabiscado com caneta de retroprojetor no braço de todo mundo. 4. Jornalismo na PUC/99 Eu até ia citar o dia do trote (que a Mulder viu eu caindo no estacionamento da PUC) ou o primeiro churrasco (que passei mó mal, que tosca), mas não quis ser injusta com nenhum dos porres. Mesmo porque esses não foram os únicos, nós bebíamos até durante a manhã. Não admira meu fígado não ser mais o mesmo. 3. Fondue com Frank maio/2005 Ok, eu nem ia colocar esse por aqui, mas a situação toda foi tão surreal que eu tive que deixar registrado. Convidamos o Frank para um Fondue (chiquérrimo!), com vinhos (chiquérrimo!) e o Fábio em dado momento capotou de sono (as usual) e logo depois eu passei mal. Espero não termos traumatizado o Frank com nossa tosquice e que ele sempre volte a nos visitar, hehe 2. Noites no Empório 98/99 Assim como o Jornalismo, não quis ser injusta com as noites no Empório. Desde as minhas tentativas com a Nane de quebrar o record do Desafio até as noites com as Kanas, o fato é que 'o diga seguinte' dessas noites apresentava sempre a mesma rotina: eu com medo de abrir os olhos e ver que estava mal, minha mãe perguntando que horas eu cheguei, eu dizendo que cheguei uma hora mais cedo do que realmente chegara e, por fim, eu procurando a bolsa para ver se tinha voltado de carona ou de táxi. Elaiá. 1. 29 de dezembro de 2004 A idéia era eu, o Fábio e a Sol assistirmos o Hamlet do Kenneth Branagh, mas a Sol (como sempre), acabou furando. Vinho vai, vinho vem, in vino veritas... E eis que começa um namoro de quase oito meses. O fato é que ambos tomamos *bastante* vinho, taça foi quebrada, ligação no meio da noite para Sol agradecendo por ter nos juntado... éééé... Ah, antes que eu me esqueça: não vimos o Hamlet até hoje. (só tirei foto dos gatos naquela noite, he he he)


    E Anica viu que era bom às 8/18/2005 11:22:00 AM



    *Hellfire Club,quarta-feira, agosto 17, 2005*

    HOJE É DIA DE LINKS, EEEEEEE!!!!!!!!!!! Ok, eu tenho pelo menos esse consolo: alguns gatos estão piores do que o Puck. É só ver o videozinho com o gato Elvis para entender do que estou falando. Clica aqui, ô! (Não tem legenda, mas acho que uma imagem vale por mil palavras) *** Deu uma preguizzz danada de clicar em todos os links, mas bem, aqui está uma lista de 500 blogs mais interessantes/importantes do mês. É em Inglês também (a tia tá chata hoje, heim?), e obviamente o ranking é com blogs lá de fora. Fiquei tri feliz por ver o Post Secret em 10º lugar e o Blog do Mr. Gaiman em 98º. De certa forma, sinto que não estou perdendo meu tempo por aqui taaaanto assim. *** *música de suspense* GENTE, QUE ME-DO!!! Estava vendo a lista dos 500 ali e apareceu entre eles tinha lá o tal do Shakespeare's Sister. Aí começa tocar o quêêêê no meu computador??????? Shakespeare's Sister dos Smiths! Brrrr!!!! Deve ser um tipo de sinal. Pena que como quase todo sinal, eu provavelmente só vou entender depois que o evento que ele pretendia me alertar já tenha ocorrido. Tchans.


    E Anica viu que era bom às 8/17/2005 01:08:00 PM



    *Hellfire Club,terça-feira, agosto 16, 2005*

    Puck ainda está doente, uma coisa de partir o coração mesmo. Magro, magro... dá para sentir os ossinhos dele. Isso sem contar que quase não consegue andar, coitado. Por via das dúvidas, vamos marcar consulta com outro veterinário para ver o que podemos fazer, já que o tal do Keflex não adiantou nadica. Enquanto isso eu continuo me enfiando embaixo da cama para agradar e tentar dar comidinha para ele... Mãe sofre... *** Olha, o plano era ter colocado isso aqui ontem, mas por algum acaso do destino a página do blogger passou a tarde toda aberta e acabei desligando o pc à noite sem escrever nada. Acontece, hehe. Enfim, agradecendo à Nana que foi tão cute e mandou isso para mim depois que soube que eu não tenho acesso a algumas notícias do UOL (malditos gremlins!!), lá vai: Personagem sexy e independente completa 75 anos e ainda influencia celebridades e estrelas pop dos nossos dias Betty Boop sopra velinhas LUCRECIA ZAPPI DA REPORTAGEM LOCAL Dona Betty Boop faz neste mês 75 anos. Ela anda meio sumida, mas a estrela mais coquete das animações, criada por Max Fleischer, ainda é símbolo da mulher moderna e da própria sedução. Sua última aparição nas telas foi em 1988, em "Uma Cilada Para Roger Rabbit". Ela ressurgiu em preto-e-branco para fazer uma ponta de garçonete. Sim, ela sempre pagou suas contas. Era o preço por ser tão avançada durante a depressão americana, quando passou a ditar como personagens tinham que se comportar nas telas. Com pernas de fora e cinta-liga à mostra, a personagem estreou em agosto de 1930, em "Dizzy Dishes" e, em nove anos, participou de mais de 100 animações. Estava sempre ao lado do cachorro Bimbo. Ficou famosa ao cantar "Boop-Oop-a Doop-Girl", de Helen Kane, e, durante seus nove anos de estrelato, Boop foi dublada pela atriz Mae Questel. Atriz completa, cuja sensualidade se espelha nas divas dos anos 30, Betty cantava com voz infantil, dançava o "ula-ula" havaiano e, sempre que tinha uma brecha, como em "Any Rags" (1932) e em "The Old Man of the Mountain" (1930), Betty "Oops" dava um jeito de ficar só de sutiã. Sedutora, Betty era quase uma refém de seu corpo. Não tinha o menor pudor para tirar pecinhas de roupa em qualquer ocasião e vivia roubando beijos de palhaços e até de gatos e cachorros. Chegou a domar leões, em "Boop-Ooop-a-Doop". Mas, de requebro em requebro, a moça acabou censurada. Sexy, segura e independente, frequentadora de cafés e de boates, Betty era demasiado progressiva para os moldes americanos da época, com personagens da Disney bonzinhos e inofensivos -alguma semelhança com os dias de hoje? Em 1934 ela foi censurada. Se quisesse passear, teria que trocar seus modelitos tomara-que-caia por blusas de gola alta. Max e Dave Fleischer se enquadram nesse cinema que passa longe da estética do príncipe encantado, ao trazer personagens sexy e violentos, onde o jazz corre solto. Até 1934, o cinema americano estava cheio de prostitutas, gângsteres e outros desajustados. Betty passou a circular com um namorado chamado Fearless Fred e com um cachorrinho Pudgy. Seus vestidos ficaram mais compridos. A imigrante trabalhadora e de origem judaica virou uma dona de casa em "Minnie the Moocher". Em 1938, os Fleischman foram para Miami, mas a atriz Mae Questel não os seguiu. Esse teria sido um dos motivos para que Betty se aposentasse e fosse tomar um sol na Flórida. As pessoas sempre falam que sou parecida com a Betty Boop (especialmente quando estou com cabelo mais curto). Custei muito para perceber que na verdade elas estavam se referindo a uma característica que eu e a Boop temos em comum: o cabeção. Bleh!!!!!


    E Anica viu que era bom às 8/16/2005 04:16:00 PM



    *Hellfire Club,sábado, agosto 13, 2005*

    eternal Change your heart Look around you Change your heart It will astound you I need your lovin' Like the sunshine Everybody's gotta learn sometime Everybody's gotta learn sometime Everybody's gotta learn sometime
    ***
    Sim, sim... revi Brilho Eterno de Uma Mente sem Lembranças agora pouco. Sabe como é, com o namorado na casa dos pais o sábado fica incrivelmente mais comprido e entediante. Ainda bem que o Telecine me salvou dessa por algum tempo, muito embora eu deva confessar: filme dublado é uma droga. Explicar o filme timtim por timtim para sua mãe também é muito chato, especialmente quando por causa de coisas assim você perde momentos fodas como a última conversa da Clementine com o Joel, mas o que importa é: esse é um dos meus filmes preferidos de todos os tempos. Tcharam!! *** Joel: I don't see anything I don't like about you. Clementine: But you will! But you will, and I'll get bored with you and feel trapped, because that's what happens with me. Joel: Okay. Clementine: Okay.


    E Anica viu que era bom às 8/13/2005 04:35:00 PM



    *Hellfire Club,sexta-feira, agosto 12, 2005*

    Não sei se alguma vez vocês já fizeram esse tipo de experiência: ler um livro logo após uma pessoa bem próxima tenha lido também. Bom, como comentei há alguns dias atrás, eu estou lendo Gozo Fabuloso do Leminski, que o Fábio emprestou para mim pouco tempo após ler. Eu estou obviamente me deliciando com a leitura, mas não é sobre isso que eu ia falar, mas sobre a tal da experiência. Bem, se vocês nunca fizeram isso, façam. É bem interessante, e dessa vez nem é a Anica fã de Literatura que está falando. A questão é que você começa a ler alguns contos, se identificar com alguns trechos e aí se surpreende pensando no que essa pessoa próxima de você (no meu caso, o Fábio) pensou enquanto lia o livro: se teve as mesmas sensações, que tipo de recordação determinado conto pode trazer, etc. Bem legal mesmo, sinceramente recomendo. E claro, recomendo a leitura do Gozo. *** Já que o papo aqui hoje é Literatura, preciso deixar registrado que:
  • As aulas da Luci são muito fodas!!!!!
  • Eu tenho um novo Sonho de Consumo babar


  • E Anica viu que era bom às 8/12/2005 03:58:00 PM



    *Hellfire Club,quinta-feira, agosto 11, 2005*

    Você percebe que seu país está em frangalhos quando no caminho da faculdade para o ponto de ônibus topa com duas manifestações diferentes... Aí eu estava pensando com meus botões, que alguém provavelmente já deu uma de esperto e quis faturar sobre essas manifestações, criando um tipo de CD MANIFESTATOR TABAJARA. Não, sério. Eu não sei se vocês já perceberam, mas as músicas que tocam são sempre as mesmas: alguma coisa do Chico na época da ditadura, 'Brasil' do Cazuza, 'Pra Não Dizer Que Não Falei Das Flores' do Geraldo Vandré, 'Querem Meu Sangue' do Cidade Negra, e por aí vai. Deixo a idéia registrada aqui. Caso ninguém esteja faturando com isso até o momento, acho que vou fazer um CD MANIFESTATOR TABAJARA para vender por aí. Depois que ouvi até gente pedindo impeachment do Lula, de repente é agora que eu fico rica.


    E Anica viu que era bom às 8/11/2005 04:10:00 PM



    *Hellfire Club,quarta-feira, agosto 10, 2005*

    Hoje eu estava esperando o Cristo Rei e aí lembrei que há quase seis anos atrás estava me despedindo de uma pessoa ali que disse um "Valeu, Ana Lovejoy. Foi um prazer te conhecer". E aí me dei conta que caraca, são seis anos usando esse apelido!!

    Sabe, o mais bizarro é que se procuro pelo nome do meu irmão num google, por exemplo, encontro ele na lista de aprovados da UFSC, nos formandos do curso de Esperanto e por aí vai. E o único registro com meu nome real (e não Anicas e Anas Lovejoys da vida) é a página da Equipe Valinor. *Medo* *** O Fá comentou sobre falarmos de episódios do Star Trek em nossos blogs (é, daqui a pouco estarei usando roupa de ordenança hehe) e eu até pensei em fazer um top 5 de episódios dos quais mais gostei até agora, mas resolvi falar de um em especial para que seja possível compreender como eu, aos 24 anos de idade, acabei sucumbindo a esse novo vício. Ontem assistimos ao episódio Tomorrow is Yesterday, o meu favorito até agora. Por acidente a Enterprise acaba viajando no tempo e retornado ao ano de 1960. O que ficou realmente foda nesse episódio (fora o Kirkão que é todo fodão sempre, hehe) foi como colocaram os homens de 1960 vendo a Enterprise: como um OVNI. Legal mesmo, acabou rolando uma série de jogos de palavras com relação ao tempo e acontecimentos. E o melhor de tudo: sem grandes piras absurdas na hora de concluir a história. Fá me perguntou de qual eu gostava mais, se Star Wars ou Star Trek (pergunta inevitável, né): confesso, atualmente gosto de ambos. A questão é que Star Trek ganha pontos pela qualidade e por não subestimar minha inteligência. Sabe como é, nem só porque se trata de diversão que precisa ser uma droga.


    E Anica viu que era bom às 8/10/2005 11:54:00 AM



    *Hellfire Club,terça-feira, agosto 09, 2005*

    Sabe, depois de ver tanta coisa acontecendo por causa de pessoas estúpidas carregando armas e principalmente depois de ver Tiros em Columbine, eu não consigo entender como ainda tem pessoas idiotas o suficiente ao ponto de serem contra a lei de desarmamento. Sério, viver em sociedade é uma merda. Pelo menos quando isso significa conviver com um bando de retardado que vê uma arma como prolongamento do pênis. Esse tipo de coisa me deixa muito puta. E lógico, só dá mais motivos para minha sociopatia. E-ca. Literalmente: se matem.


    E Anica viu que era bom às 8/09/2005 11:35:00 PM



    *Hellfire Club,segunda-feira, agosto 08, 2005*

    Não sei. A sensação que dá é de que o blog fazia mais sentido quando tudo estava de cabeça para baixo na minha vida. Vir choramingar aqui de certo modo era um tanto quanto reconfortante (mesmo porque meus leitores sempre foram educados o suficiente para não me mandar a merda por causa do chororô ). Enfim, só para deixar registrado que hoje eu sou uma pessoa feliz, porque posso ficar embaixo do cobertor comendo sorvete de flocos direto do pote assistindo Fritz Lang com o namorado e sabendo que toda a novela das Literaturas Inglesas finalmente acabou. Ueba! (e viva eu sem sono de madrugada!)


    E Anica viu que era bom às 8/08/2005 02:58:00 AM



    *Hellfire Club,quinta-feira, agosto 04, 2005*

    Uma vez eu estava lendo um texto na aula de Teoria da Literatura (cujo autor não lembro, sorry), que dizia que o maior problema para as pessoas compreenderem o trabalho de um crítico literário é que uma maioria de pessoas sabem escrever. Dessa forma costuma-se confundir os critérios de avaliação de uma obra, na maioria das vezes caindo naquele negócio de "ah, eu gostei da história então o livro é bom", o que sabemos que não é exatamente por aí. Comecei retomando esse texto para explicar um termo que uso para definir excelentes autores, que é "artesão". Não é meramente uma questão de contar uma história (embora eu reconheça que contar uma boa história é algo difícil bagarai), mas realmente trabalhar naquilo, utilizar as palavras não só da forma como todos nós (pobres mortais sem talento) usamos. Vou citar três exemplos disso que aproveito para deixar aqui como sugestão de leitura: a. "Grande Sertão: Veredas", de Guimarães Rosa. Para falar sobre a dualidade humana, Rosa faz uma obra toda cheia de duplos em vários detalhes da obra. Por exemplo, a linguagem utilizada por Riobaldo ao contar suas histórias é tanto a do sertanejo quanto uma linguagem culta (o que dá um toque atemporal para a narrativa, há de se frisar). O tempo da narrativa varia a todo momento entre presente e passado. E por aí segue. Compreendem? Para provar seu ponto de vista, ele não conta simplesmente uma história: ele trabalha essa história. b. "Budapeste", de Chico Buarque. É o tipo de livro do qual não posso falar muito senão estrago (ótimas) surpresas. Mas adianto que todos os elementos da obra estão voltados para criar o efeito da conclusão da obra, até mesmo a capa! É algo para dar um nó na cabeça mesmo, um livro dentro de um livro. E digo: o melhor livro que saiu em Literatura Brasileira nos últimos anos. c. "Laranja Mecânica", de Anthony Burgess. Ahá, acharam que eu não comentaria da experiência de leitura nem um tiquinho? É realmente um livro impressionante, e o trabalho do Burgess foi além de criar um vocabulário para os adolescentes que ele queria retratar. A obra tem 21 capítulos (21 é a idade de maioridade plena na cultura anglo-americana), dividido em três partes de sete capítulos cada. Essa divisão é baseada no mónologo sobre as sete idades do homem na peça "As Thou Like it" de Shakespeare. Estão aí, três casos de sujeitos que foram além no uso das palavras. Não é meu único critério de avaliação, mas confesso que tenho uma queda por sujeitos que sabem inovar.


    E Anica viu que era bom às 8/04/2005 12:35:00 PM



    *Hellfire Club,quarta-feira, agosto 03, 2005*

    Sinceridade intelectual é isso: assisti O Cão Andaluz ontem à noite e confesso que não entendi nadica. Confesso também que foi uma experiência um tanto perturbadora. Enfim, diz a crítica que o negócio não é compreender o filme, mas de qualquer forma pensarei melhor sobre ele antes de avaliá-lo ou coisa assim. *** Eu, Fábio, Lu e Marlo fomos assistir A Fantástica Fábrica de Chocolates ontem no cinema. Eu não cheguei a rever todo o filme de 71 conforme planejado, mas algumas coisas dá para comparar sem medo de ser injusta. Primeiro, o toque "Tim Burton" que faz toda a diferença: é impressionante como ele sempre consegue deixar um qüê de bizarrice no ar. Com isso acho que o filme perdeu um pouco do tom infantil da versão anterior. Por falar em 'infantil', o molequinho que colocaram no papel de Charlie está *bem* menos irritante do que o do filme de 71. Sério, eu não conseguia simpatizar com aquele loirinho, esse pelo menos foi tragável. Não vou entrar na comparação Depp X Wilder porque são dois contextos completamente diferentes: no filme de 2005 temos até flashbacks mostrando a infância de Willy Wonka. E bem, convenhamos: Burton e Depp é uma combinação bizarra que sempre dá certo. Só para completar: os Oompa Loompas estão hilários!! As músicas mais engraçadas ainda! Para quem não gostava muito do filme antigo por causa das cantorias (como eu, hehe), ficará feliz em saber que elas são mais raras nessa nova versão.


    E Anica viu que era bom às 8/03/2005 12:36:00 PM



    *Hellfire Club,segunda-feira, agosto 01, 2005*

    PORQUE SIN CITY É O FILME MAIS COOL DO SEMESTRE:
    1. Porque foi baseado em uma obra de Frank Miller: Embora o fato de um filme ser baseado em uma obra de um sujeito que costuma fazer só coisas boas não seja de fato uma garantia (Alan Moore que o diga), a questão é que com Sin City a coisa funcionou. Desde a caracterização do elenco (se comparar imagens da HQ com as dos filme é coisa de ficar com o queixo caído) até mesmo os diálogos, a adaptação não deixou nada a desejar para nenhum fã. 2. A escolha do elenco: Bruce Willis, Mickey Rourke, Clive Owen, Rutger Hauer, Elijah Wood, Benicio Del Toro e meu amadado salve salve Michael Madsen. E tipo, isso é SÓ O COMEÇO. Tem muita gente boa trabalhando nesse filme, não é nem questão de ser pop, é um elenco competente que segura muito bem a trama. E sim, a Jessica Alba tá gatinha bagarai como a Nancy. E foi legal pra caramba ver o Frank Miller atuando no filme também. 3. É um filme noir: sim, é noir, em todos os sentidos. Seja pela presença de mulheres fatais, detetives, viradas de trama, seja pela atmosfera obscura e os contrastes conseqüentes da fotografia p&b com alguns detalhes coloridos. Quem gostou de filmes como "O Falcão Maltês" tem tudo para gostar desse também (mas que estejam avisados que há um elemento extra em Sin City: muita violência). 4. Tarantino: Ele coloca as mãos em apenas uma seqüência do filme, mas com toda certeza uma das melhores: o momento em que Dwight está no carro com a cabeça do Jackie Boy. Carregada do típico humor negro, não tem como não perceber o toque do diretor nesse momento. Muito legal mesmo! 5. Coesão da narrativa: O filme é dividido em três histórias independentes uma das outras (baseadas nas histórias 'The Hard Goodbye', 'The Big Fat Kill' e 'That Yellow Bastard' das HQs), mas que são unidas de um jeito bem interessante. Se em 'The Hard Goodbye' vemos a personagem Nancy apenas como coadjuvante (aparecendo rapidamente como uma amiga de Marv), em 'That Yellow Bastard' ela é uma das personagens pricipais. Todas as personagens tem relação entre si, aliás, não só as personagens, os lugares em geral. Enfim, filme dos bons. Só deixo como única ressalva que ele é um tanto exagerado na questão da violência, o que pode ser ruim para algumas pessoas. Tem canibalismo, cabeças decepadas, sangue jorrando para todos os cantos. Então, se você não consegue compreender o que esse tipo de elemento significa dentro de um filme assim, melhor nem passar perto de Sin City.


    E Anica viu que era bom às 8/01/2005 10:52:00 AM