Eh, eh, eh, eh
Oh, oh, oh, oh
Eh, eh, eh, eh
Chove chuva, chove sem parar
Chove chuva, chove sem parar
Chove chuva, chove sem parar
Chove chuva, chove sem parar
***
Antes que eu me esqueça: qual é o plural de ex?!
E Anica viu que era bom às
8/31/2005 05:43:00 PM
*Hellfire Club,terça-feira, agosto 30, 2005*
Bom, como portadora oficial das novidades das amigas donas de casa, é meu dever informar sobre uma das coisas mais tudibom que a Nestlé lançou até hoje: o Moça Fiesta Prestígio. É meu dever também avisar que trata-se de uma edição limitada, então se eu fosse você corria para o mercado, comprava VÁÁÁÁRIAS latas disso e deixava estocado para vender por um preço absurdo para chocólatras depois que retirassem essa delícia do mercado.
Sério, o negócio é muito bom. Eu não gosto muito do chocolate Prestígio (só gostei daquela edição 'côco com abacaxi', hehe), mas esse Moça Fiesta tem algo de... especial. Mó gostoso comer de colherada após um delicioso almoço de domingo. Depois disso, amiga dona de casa, você pode passar o resto da semana a base de água e aipo sem culpa!
***
Tive um sonho tipo filme de terror hoje. Eu chegava em casa e uma menina meio fantasma, zumbi (sei lá) tentava me beijar para passar alguma coisa. Aí eu tinha que resolver um tipo de puzzle para poder queimá-la, mas se não conseguisse resolvê-lo eu cairía em um poço cheio de porcos com cara de cachorro. E então o Michael Caine apareceu para me ajudar e eu consegui queimar a meninafantasmazumbi, que depois eu descobri que era de isopor.
É, bem bizarro. Talvez seja meu inconsciente mandando eu alugar Alfie, sabe-se lá.
E Anica viu que era bom às
8/30/2005 12:15:00 PM
*Hellfire Club,segunda-feira, agosto 29, 2005*
Tô com nojo de gente.
Acabei de assistir 2001: Uma Odisséia no Espaço (literalmente 'acabei', estou vendo pedacinhos desse filme há dias!). Tão logo acabou o filme corri para o computador para mandar um e-mail para meu namorado inteligente perguntando "Que p* de final é aquele?!"
Ok, não vou tirar a vontade de assistir ao filme daqueles que ainda não o viram. Vejam. Eu ainda custo a acreditar que é de 1968, tecnicamente falando é um filme nota 10. O que responde porque o pessoal das teorias de conspiração diz que o homem não pisou na Lua, e que na verdade era tudo um videozinho feito pelo Kubrick, he he he...
E Anica viu que era bom às
8/26/2005 09:05:00 AM
*Hellfire Club,quinta-feira, agosto 25, 2005*
Foi realmente um prazer ser sua humana desde 1997.
E Anica viu que era bom às
8/25/2005 01:04:00 PM
E Anica viu que era bom às
8/25/2005 09:01:00 AM
*Hellfire Club,quarta-feira, agosto 24, 2005*
Não é que eu vá falar sobre cada coisica que eu beba, mas acho que a nova cerveja da Bohemia merece uma notinha rápida. Eles lançaram recentemente uma edição limitada da tal Bohemia Confraria, uma cerveja do tipo Abadia cuja receita é baseada em registros históricos de mosteiros belgas.
Enfim, tudibom.
O legal é a garrafa, parece meio de cerâmica, tem um efeito bem djóia e... ahn, ok, o legal não é a garrafa, é o líquido que vem dentro dela, he he he. Para quem reclama que não gosta de cerveja por causa do 'gosto amargo', a Bohemia Confraria parece ideal: ela tem um sabor levemente adocicado. Sério, diferente de tudo o que eu já bebi. Com sorte um dia começam a produzir stout ou outras diferentes por aqui.
(Nota: não recebi nada para falar sobre essa cerveja)
***
Puck será operado hoje...
... já vai passar a 3º noite num lugar estranho...
E Anica viu que era bom às
8/24/2005 09:34:00 AM
*Hellfire Club,terça-feira, agosto 23, 2005*
E Anica viu que era bom às
8/23/2005 03:18:00 PM
*Hellfire Club,segunda-feira, agosto 22, 2005*
Assisti Um Corpo que Cai nesse final de semana. Sabe, Hitchcock é mesmo foda: fazer um filme desse naipe em 1958 é para poucos. Eu ainda estou de queixo caído por causa do final, mas não só por isso: há detalhes em algumas cenas que são realmente fantásticos, como por exemplo o momento que a luz verde do hotel ilumina o perfil da Kim Novak, dando um tom de louro para o cabelo dela trazendo lembrança da personagem Madeleine Elster... ahn, acho melhor eu não falar muito, não quero estragar a surpresa de quem não assistiu ao filme.
Mas os créditos não ficam só para o Hitchcock, James Stewart também está muito bem no papel de Scottie, especialmente mais para o final. São atuações boas, realmente convincentes. E bah, a história é envolvente mesmo! Sério, não é querer entrar num saudosismo louco, mas eu não sei em que ponto exato o cinema norte-americano virou o que virou: filmes para justificar efeitos especiais e joguinhos. Já falei disso antes, quando tinha assistido um dos filmes do Welles, mas a verdade é que não fazem mais diálogos tão legais como antes.
***
Final de semana batuta, com direito a passeio no Cemitério Água Verde e pizza no Alquimia da Pizza com Azel, Kado, Alex e Fábios (o meu e o amigo do Alex). Sabe, o Alquimia foi realmente um achado. A pizza é realmente deliciosa (feita com cuidado, saca?), o atendimento é perfeito e o preço não foi tão absurdo quanto pensamos que seria.
E caraca, ganhamos até caipirinha de morango de cortesia!! Muito bom mesmo. Espero que os meninos também tenham gostado, me diverti bastante.
(Relendo o que escrevi me dou conta de como estou velha e chata: caraca, vou numa pizzaria e fico analisando a pizza e atendimento? O próximo passo é começar a escrever para "O Melhor de Curitiba" da Veja, eca.)
E Anica viu que era bom às
8/22/2005 09:43:00 AM
*Hellfire Club,sexta-feira, agosto 19, 2005*
E Anica viu que era bom às
8/19/2005 04:40:00 PM
*Hellfire Club,quinta-feira, agosto 18, 2005*
4. Jornalismo na PUC/99
Eu até ia citar o dia do trote (que a Mulder viu eu caindo no estacionamento da PUC) ou o primeiro churrasco (que passei mó mal, que tosca), mas não quis ser injusta com nenhum dos porres. Mesmo porque esses não foram os únicos, nós bebíamos até durante a manhã. Não admira meu fígado não ser mais o mesmo.
3. Fondue com Frank maio/2005
Ok, eu nem ia colocar esse por aqui, mas a situação toda foi tão surreal que eu tive que deixar registrado. Convidamos o Frank para um Fondue (chiquérrimo!), com vinhos (chiquérrimo!) e o Fábio em dado momento capotou de sono (as usual) e logo depois eu passei mal. Espero não termos traumatizado o Frank com nossa tosquice e que ele sempre volte a nos visitar, hehe
2. Noites no Empório 98/99
Assim como o Jornalismo, não quis ser injusta com as noites no Empório. Desde as minhas tentativas com a Nane de quebrar o record do Desafio até as noites com as Kanas, o fato é que 'o diga seguinte' dessas noites apresentava sempre a mesma rotina: eu com medo de abrir os olhos e ver que estava mal, minha mãe perguntando que horas eu cheguei, eu dizendo que cheguei uma hora mais cedo do que realmente chegara e, por fim, eu procurando a bolsa para ver se tinha voltado de carona ou de táxi. Elaiá.
1. 29 de dezembro de 2004
A idéia era eu, o Fábio e a Sol assistirmos o Hamlet do Kenneth Branagh, mas a Sol (como sempre), acabou furando. Vinho vai, vinho vem, in vino veritas... E eis que começa um namoro de quase oito meses. O fato é que ambos tomamos *bastante* vinho, taça foi quebrada, ligação no meio da noite para Sol agradecendo por ter nos juntado... éééé... Ah, antes que eu me esqueça: não vimos o Hamlet até hoje.
(só tirei foto dos gatos naquela noite, he he he)
E Anica viu que era bom às
8/18/2005 11:22:00 AM
*Hellfire Club,quarta-feira, agosto 17, 2005*
GENTE, QUE ME-DO!!! Estava vendo a lista dos 500 ali e apareceu entre eles tinha lá o tal do Shakespeare's Sister. Aí começa tocar o quêêêê no meu computador??????? Shakespeare's Sister dos Smiths! Brrrr!!!!
Deve ser um tipo de sinal. Pena que como quase todo sinal, eu provavelmente só vou entender depois que o evento que ele pretendia me alertar já tenha ocorrido. Tchans.
E Anica viu que era bom às
8/17/2005 01:08:00 PM
*Hellfire Club,terça-feira, agosto 16, 2005*
Puck ainda está doente, uma coisa de partir o coração mesmo. Magro, magro... dá para sentir os ossinhos dele. Isso sem contar que quase não consegue andar, coitado.
Por via das dúvidas, vamos marcar consulta com outro veterinário para ver o que podemos fazer, já que o tal do Keflex não adiantou nadica.
Enquanto isso eu continuo me enfiando embaixo da cama para agradar e tentar dar comidinha para ele... Mãe sofre...
***
Olha, o plano era ter colocado isso aqui ontem, mas por algum acaso do destino a página do blogger passou a tarde toda aberta e acabei desligando o pc à noite sem escrever nada. Acontece, hehe. Enfim, agradecendo à Nana que foi tão cute e mandou isso para mim depois que soube que eu não tenho acesso a algumas notícias do UOL (malditos gremlins!!), lá vai:
Personagem sexy e independente completa 75 anos e ainda influencia celebridades e estrelas pop dos nossos dias
Betty Boop sopra velinhas
LUCRECIA ZAPPI
DA REPORTAGEM LOCAL
Dona Betty Boop faz neste mês 75 anos. Ela anda meio sumida, mas a estrela mais coquete das animações, criada por Max Fleischer, ainda é símbolo da mulher moderna e da própria sedução.
Sua última aparição nas telas foi em 1988, em "Uma Cilada Para Roger Rabbit". Ela ressurgiu em preto-e-branco para fazer uma ponta de garçonete. Sim, ela sempre pagou suas contas. Era o preço por ser tão avançada durante a depressão americana, quando passou a ditar como personagens tinham que se comportar nas telas.
Com pernas de fora e cinta-liga à mostra, a personagem estreou em agosto de 1930, em "Dizzy Dishes" e, em nove anos, participou de mais de 100 animações. Estava sempre ao lado do cachorro Bimbo. Ficou famosa ao cantar "Boop-Oop-a Doop-Girl", de Helen Kane, e, durante seus nove anos de estrelato, Boop foi dublada pela atriz Mae Questel.
Atriz completa, cuja sensualidade se espelha nas divas dos anos 30, Betty cantava com voz infantil, dançava o "ula-ula" havaiano e, sempre que tinha uma brecha, como em "Any Rags" (1932) e em "The Old Man of the Mountain" (1930), Betty "Oops" dava um jeito de ficar só de sutiã.
Sedutora, Betty era quase uma refém de seu corpo. Não tinha o menor pudor para tirar pecinhas de roupa em qualquer ocasião e vivia roubando beijos de palhaços e até de gatos e cachorros. Chegou a domar leões, em "Boop-Ooop-a-Doop".
Mas, de requebro em requebro, a moça acabou censurada. Sexy, segura e independente, frequentadora de cafés e de boates, Betty era demasiado progressiva para os moldes americanos da época, com personagens da Disney bonzinhos e inofensivos -alguma semelhança com os dias de hoje?
Em 1934 ela foi censurada. Se quisesse passear, teria que trocar seus modelitos tomara-que-caia por blusas de gola alta. Max e Dave Fleischer se enquadram nesse cinema que passa longe da estética do príncipe encantado, ao trazer personagens sexy e violentos, onde o jazz corre solto. Até 1934, o cinema americano estava cheio de
prostitutas, gângsteres e outros desajustados.
Betty passou a circular com um namorado chamado Fearless Fred e com um cachorrinho Pudgy. Seus vestidos ficaram mais compridos. A imigrante trabalhadora e de origem judaica virou uma dona de casa em "Minnie the Moocher". Em 1938, os Fleischman foram para Miami, mas a atriz Mae Questel não os seguiu. Esse teria sido um dos motivos para que Betty se aposentasse e fosse tomar um sol na Flórida.
As pessoas sempre falam que sou parecida com a Betty Boop (especialmente quando estou com cabelo mais curto). Custei muito para perceber que na verdade elas estavam se referindo a uma característica que eu e a Boop temos em comum: o cabeção. Bleh!!!!!
E Anica viu que era bom às
8/16/2005 04:16:00 PM
*Hellfire Club,sábado, agosto 13, 2005*
Hoje eu estava esperando o Cristo Rei e aí lembrei que há quase seis anos atrás estava me despedindo de uma pessoa ali que disse um "Valeu, Ana Lovejoy. Foi um prazer te conhecer". E aí me dei conta que caraca, são seis anos usando esse apelido!!
Não sei se alguma vez vocês já fizeram esse tipo de experiência: ler um livro logo após uma pessoa bem próxima tenha lido também. Bom, como comentei há alguns dias atrás, eu estou lendo Gozo Fabuloso do Leminski, que o Fábio emprestou para mim pouco tempo após ler.
Eu estou obviamente me deliciando com a leitura, mas não é sobre isso que eu ia falar, mas sobre a tal da experiência. Bem, se vocês nunca fizeram isso, façam. É bem interessante, e dessa vez nem é a Anica fã de Literatura que está falando.
A questão é que você começa a ler alguns contos, se identificar com alguns trechos e aí se surpreende pensando no que essa pessoa próxima de você (no meu caso, o Fábio) pensou enquanto lia o livro: se teve as mesmas sensações, que tipo de recordação determinado conto pode trazer, etc.
Bem legal mesmo, sinceramente recomendo. E claro, recomendo a leitura do Gozo.
***
Já que o papo aqui hoje é Literatura, preciso deixar registrado que:
E Anica viu que era bom às
8/12/2005 03:58:00 PM
*Hellfire Club,quinta-feira, agosto 11, 2005*
E Anica viu que era bom às
8/11/2005 04:10:00 PM
*Hellfire Club,quarta-feira, agosto 10, 2005*
O Fá comentou sobre falarmos de episódios do Star Trek em nossos blogs (é, daqui a pouco estarei usando roupa de ordenança hehe) e eu até pensei em fazer um top 5 de episódios dos quais mais gostei até agora, mas resolvi falar de um em especial para que seja possível compreender como eu, aos 24 anos de idade, acabei sucumbindo a esse novo vício.
Ontem assistimos ao episódio Tomorrow is Yesterday, o meu favorito até agora. Por acidente a Enterprise acaba viajando no tempo e retornado ao ano de 1960.
O que ficou realmente foda nesse episódio (fora o Kirkão que é todo fodão sempre, hehe) foi como colocaram os homens de 1960 vendo a Enterprise: como um OVNI. Legal mesmo, acabou rolando uma série de jogos de palavras com relação ao tempo e acontecimentos.
E o melhor de tudo: sem grandes piras absurdas na hora de concluir a história. Fá me perguntou de qual eu gostava mais, se Star Wars ou Star Trek (pergunta inevitável, né): confesso, atualmente gosto de ambos. A questão é que Star Trek ganha pontos pela qualidade e por não subestimar minha inteligência. Sabe como é, nem só porque se trata de diversão que precisa ser uma droga.
E Anica viu que era bom às
8/10/2005 11:54:00 AM
*Hellfire Club,terça-feira, agosto 09, 2005*
E Anica viu que era bom às
8/09/2005 11:35:00 PM
*Hellfire Club,segunda-feira, agosto 08, 2005*
).
Enfim, só para deixar registrado que hoje eu sou uma pessoa feliz, porque posso ficar embaixo do cobertor comendo sorvete de flocos direto do pote assistindo Fritz Lang com o namorado e sabendo que toda a novela das Literaturas Inglesas finalmente acabou. Ueba!
(e viva eu sem sono de madrugada!)
E Anica viu que era bom às
8/08/2005 02:58:00 AM
*Hellfire Club,quinta-feira, agosto 04, 2005*
Para falar sobre a dualidade humana, Rosa faz uma obra toda cheia de duplos em vários detalhes da obra. Por exemplo, a linguagem utilizada por Riobaldo ao contar suas histórias é tanto a do sertanejo quanto uma linguagem culta (o que dá um toque atemporal para a narrativa, há de se frisar). O tempo da narrativa varia a todo momento entre presente e passado. E por aí segue. Compreendem? Para provar seu ponto de vista, ele não conta simplesmente uma história: ele trabalha essa história.
b. "Budapeste", de Chico Buarque.
É o tipo de livro do qual não posso falar muito senão estrago (ótimas) surpresas. Mas adianto que todos os elementos da obra estão voltados para criar o efeito da conclusão da obra, até mesmo a capa! É algo para dar um nó na cabeça mesmo, um livro dentro de um livro. E digo: o melhor livro que saiu em Literatura Brasileira nos últimos anos.
c. "Laranja Mecânica", de Anthony Burgess.
Ahá, acharam que eu não comentaria da experiência de leitura nem um tiquinho? É realmente um livro impressionante, e o trabalho do Burgess foi além de criar um vocabulário para os adolescentes que ele queria retratar. A obra tem 21 capítulos (21 é a idade de maioridade plena na cultura anglo-americana), dividido em três partes de sete capítulos cada. Essa divisão é baseada no mónologo sobre as sete idades do homem na peça "As Thou Like it" de Shakespeare.
Estão aí, três casos de sujeitos que foram além no uso das palavras. Não é meu único critério de avaliação, mas confesso que tenho uma queda por sujeitos que sabem inovar.
E Anica viu que era bom às
8/04/2005 12:35:00 PM
*Hellfire Club,quarta-feira, agosto 03, 2005*
***
Eu, Fábio, Lu e Marlo fomos assistir A Fantástica Fábrica de Chocolates ontem no cinema. Eu não cheguei a rever todo o filme de 71 conforme planejado, mas algumas coisas dá para comparar sem medo de ser injusta.
Primeiro, o toque "Tim Burton" que faz toda a diferença: é impressionante como ele sempre consegue deixar um qüê de bizarrice no ar. Com isso acho que o filme perdeu um pouco do tom infantil da versão anterior.
Por falar em 'infantil', o molequinho que colocaram no papel de Charlie está *bem* menos irritante do que o do filme de 71. Sério, eu não conseguia simpatizar com aquele loirinho, esse pelo menos foi tragável.
Não vou entrar na comparação Depp X Wilder porque são dois contextos completamente diferentes: no filme de 2005 temos até flashbacks mostrando a infância de Willy Wonka. E bem, convenhamos: Burton e Depp é uma combinação bizarra que sempre dá certo.
Só para completar: os Oompa Loompas estão hilários!! As músicas mais engraçadas ainda! Para quem não gostava muito do filme antigo por causa das cantorias (como eu, hehe), ficará feliz em saber que elas são mais raras nessa nova versão.
E Anica viu que era bom às
8/03/2005 12:36:00 PM
*Hellfire Club,segunda-feira, agosto 01, 2005*
1. Porque foi baseado em uma obra de Frank Miller: Embora o fato de um filme ser baseado em uma obra de um sujeito que costuma fazer só coisas boas não seja de fato uma garantia (Alan Moore que o diga), a questão é que com Sin City a coisa funcionou. Desde a caracterização do elenco (se comparar imagens da HQ com as dos filme é coisa de ficar com o queixo caído) até mesmo os diálogos, a adaptação não deixou nada a desejar para nenhum fã.
2. A escolha do elenco: Bruce Willis, Mickey Rourke, Clive Owen, Rutger Hauer, Elijah Wood, Benicio Del Toro e meu amadado salve salve Michael Madsen. E tipo, isso é SÓ O COMEÇO. Tem muita gente boa trabalhando nesse filme, não é nem questão de ser pop, é um elenco competente que segura muito bem a trama. E sim, a Jessica Alba tá gatinha bagarai como a Nancy. E foi legal pra caramba ver o Frank Miller atuando no filme também.
3. É um filme noir: sim, é noir, em todos os sentidos. Seja pela presença de mulheres fatais, detetives, viradas de trama, seja pela atmosfera obscura e os contrastes conseqüentes da fotografia p&b com alguns detalhes coloridos. Quem gostou de filmes como "O Falcão Maltês" tem tudo para gostar desse também (mas que estejam avisados que há um elemento extra em Sin City: muita violência).
4. Tarantino: Ele coloca as mãos em apenas uma seqüência do filme, mas com toda certeza uma das melhores: o momento em que Dwight está no carro com a cabeça do Jackie Boy. Carregada do típico humor negro, não tem como não perceber o toque do diretor nesse momento. Muito legal mesmo!
5. Coesão da narrativa: O filme é dividido em três histórias independentes uma das outras (baseadas nas histórias 'The Hard Goodbye', 'The Big Fat Kill' e 'That Yellow Bastard' das HQs), mas que são unidas de um jeito bem interessante.
Se em 'The Hard Goodbye' vemos a personagem Nancy apenas como coadjuvante (aparecendo rapidamente como uma amiga de Marv), em 'That Yellow Bastard' ela é uma das personagens pricipais. Todas as personagens tem relação entre si, aliás, não só as personagens, os lugares em geral.
Enfim, filme dos bons. Só deixo como única ressalva que ele é um tanto exagerado na questão da violência, o que pode ser ruim para algumas pessoas. Tem canibalismo, cabeças decepadas, sangue jorrando para todos os cantos. Então, se você não consegue compreender o que esse tipo de elemento significa dentro de um filme assim, melhor nem passar perto de Sin City.
E Anica viu que era bom às
8/01/2005 10:52:00 AM