Nome: Anica Bittencourt Idade: 24 anos Localização: Curitiba, PR
Eu odeio dar pedaço de Sonho de Valsa para as pessoas porque eu tenho um sistema legal de comer, tirando camada por camada. E aí as pessoas mordem e esculhambam meu sistema, e isso me deixa puta.
Fico louca da vida também com barulhinhos de colher batendo no copo e gente mascando chiclete.
Isso obviamente me qualifica como uma pessoa de manias, e não negarei: sou cheia delas. Por exemplo, eu sempre calço primeiro o pé esquerdo, e no momento que estou colocando o sapato penso "Nossa, começar com pé esquerdo dá azar".
E eu não sei bem se é uma mania, mas eu costumo ser meio avoada para coisas que as pessoas normais chamam de "importantes". Até hoje não decorei meu cpf e com relativa freqüência esqueço o número do meu telefone, ou ainda que na verdade me chamo 'Ana Paula', e não 'Anica'. Então, para não pensarem que sou esse azedume todo, resolvi acrescentar coisinhas fofas ao meu respeito. Eu adoro sorvete de menta com chocolate, dias de chuva e dar apertões em gatinhos. Sou fã dos 'Rolling Stones' (embora tenha passado uns anos da minha vida achando que só se pode ser fã dos 'Beatles' ou dos 'Stones', nunca os dois juntos), mas sempre esqueço de citá-los como banda favorita, assim como faço com o '1984' do Orwell na hora de citar um livro que mudou meu mundo (porque livros mudam pessoas, que mudam mundos, né?). Enfim, foi tão difícil achar essas coisas fofas que eu começo a acreditar que realmente sou esse azedume todo.
Frank, queriducho! Obrigada por resgatar o véio Hellfire!
*Hellfire Club,sexta-feira, janeiro 21, 2005*
Graaaagh!
Ana Lovejoy has eaten 50 brains.
Putiada do jeito que estou hoje, eu realmente comeria alguns cérebros.
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Meu amor é simples, Dora,
Como a água e o pão
Como o céu refletido
Nas pupilas de um cão
Do José Paulo Paes, que só conheci por causa do cursinho. Poeta batuta, diga-se de passagem. Não temos muito do que reclamar sobre poesia no Brasil, acredito.
Isso lembra a palestra do Schwartz, mais precisamente de um comentário que ele fez sobre poesia e Brasil. Disse ele que quando veio para cá conhecer mais sobre a vida da Elizabeth Bishop no nosso país, acabou se surpreendendo com a paixão do brasileiro por poesia.
O Schwartz comentou que em outros países o reconhecimento não é tão grande quanto aqui e acabou ilustrando o comentário falando sobre uma cédula de algum dinheiro velho que nem lembro qual era, que tinha um poeta e um trecho de poesia. Fico devendo a moeda corrente na época, o valor, o poeta e a poesia, sorry.