Nome: Anica Bittencourt Idade: 24 anos Localização: Curitiba, PR
Eu odeio dar pedaço de Sonho de Valsa para as pessoas porque eu tenho um sistema legal de comer, tirando camada por camada. E aí as pessoas mordem e esculhambam meu sistema, e isso me deixa puta.
Fico louca da vida também com barulhinhos de colher batendo no copo e gente mascando chiclete.
Isso obviamente me qualifica como uma pessoa de manias, e não negarei: sou cheia delas. Por exemplo, eu sempre calço primeiro o pé esquerdo, e no momento que estou colocando o sapato penso "Nossa, começar com pé esquerdo dá azar".
E eu não sei bem se é uma mania, mas eu costumo ser meio avoada para coisas que as pessoas normais chamam de "importantes". Até hoje não decorei meu cpf e com relativa freqüência esqueço o número do meu telefone, ou ainda que na verdade me chamo 'Ana Paula', e não 'Anica'. Então, para não pensarem que sou esse azedume todo, resolvi acrescentar coisinhas fofas ao meu respeito. Eu adoro sorvete de menta com chocolate, dias de chuva e dar apertões em gatinhos. Sou fã dos 'Rolling Stones' (embora tenha passado uns anos da minha vida achando que só se pode ser fã dos 'Beatles' ou dos 'Stones', nunca os dois juntos), mas sempre esqueço de citá-los como banda favorita, assim como faço com o '1984' do Orwell na hora de citar um livro que mudou meu mundo (porque livros mudam pessoas, que mudam mundos, né?). Enfim, foi tão difícil achar essas coisas fofas que eu começo a acreditar que realmente sou esse azedume todo.
Frank, queriducho! Obrigada por resgatar o véio Hellfire!
*Hellfire Club,segunda-feira, março 07, 2005*
(Para ler ouvindo: The Dead Billies - Under A Spell)
Upalalá, finalmente li um livro depois de Demian! Durante uma super viagem do Centro Cívico até o Principado do Uberaba pude ler finalmente O Vampiro de Curitiba, do Dalton Trevisan.
Até hoje eu só tinha lido alguns haikais e o Em Busca de Curitiba Perdida (confesso: para o vestibular) e foi bem interessante a experiência com os contos sobre Nelsinho, o tal do "vampiro".
Bom, vamos lá: "O Vampiro de Curitiba" tem um ponto fortíssimo com relação à outra coleção de contos (o "Em Busca de Curitiba Perdida"). A narrativa é muito mais bem trabalhada, recheada de fluxo de consciência, algumas vezes circular... enfim, é realmente bem explorada.
Mas...
...aiai. Falta um certo charme ali. Ok, eu sei que é óbvio se levarmos em conta o título das obras, mas no "Em Busca..." Curitiba está muito mais presente, muito mais viva. Já n'"O Vampiro..." é meramente citada, não influi em nada.
Entretanto tomem isso como devaneio de uma curitiboca ufanista e simplesmente desconsiderem.
LEIAM, SEUS TOSCOS!
Quem lê viaja.
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Ah, então. Vou tentar deixar umas trilhas sonoras nos meus posts daqui para frente. Som altamente recomendado por mim, pessoa esta que não entende nadica de música mas que tá sempre ouvindinho algo, hehe.