Nome: Anica Bittencourt Idade: 24 anos Localização: Curitiba, PR
Eu odeio dar pedaço de Sonho de Valsa para as pessoas porque eu tenho um sistema legal de comer, tirando camada por camada. E aí as pessoas mordem e esculhambam meu sistema, e isso me deixa puta.
Fico louca da vida também com barulhinhos de colher batendo no copo e gente mascando chiclete.
Isso obviamente me qualifica como uma pessoa de manias, e não negarei: sou cheia delas. Por exemplo, eu sempre calço primeiro o pé esquerdo, e no momento que estou colocando o sapato penso "Nossa, começar com pé esquerdo dá azar".
E eu não sei bem se é uma mania, mas eu costumo ser meio avoada para coisas que as pessoas normais chamam de "importantes". Até hoje não decorei meu cpf e com relativa freqüência esqueço o número do meu telefone, ou ainda que na verdade me chamo 'Ana Paula', e não 'Anica'. Então, para não pensarem que sou esse azedume todo, resolvi acrescentar coisinhas fofas ao meu respeito. Eu adoro sorvete de menta com chocolate, dias de chuva e dar apertões em gatinhos. Sou fã dos 'Rolling Stones' (embora tenha passado uns anos da minha vida achando que só se pode ser fã dos 'Beatles' ou dos 'Stones', nunca os dois juntos), mas sempre esqueço de citá-los como banda favorita, assim como faço com o '1984' do Orwell na hora de citar um livro que mudou meu mundo (porque livros mudam pessoas, que mudam mundos, né?). Enfim, foi tão difícil achar essas coisas fofas que eu começo a acreditar que realmente sou esse azedume todo.
Frank, queriducho! Obrigada por resgatar o véio Hellfire!
*Hellfire Club,quinta-feira, abril 28, 2005*
It's been a hard day's night
Semana de provas nesse friozinho gostoso ninguém merece. Tem dias que eu sinto mais inveja dos gatos do que o normal. E tem dias que eu penso como seria legal ser homem e não ter que abaixar toda a calça nesse frio do c%#$##$#@ só para fazer xixi.
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Hmkay, a respeito de ladrões, medo do escuro e chaves escondidas embaixo de ursinhos de pelúcia (rapidinho porque estou morrendo de sono e amanhã tenho que acordar cedo):
Estava eu conversando com minha mãe sobre como eu era medrosa quando era mais nova. Medrosa de ter que ter luz com dimer porque não dormia no escuro, e vivia achando que um ladrão entraria por um alçapão que tinha no teto do banheiro.
Bem, contou minha mãe que numa bela noite ela acordou e foi até o banheiro. Tentou abrir a porta e estava trancada. Tentou várias vezes em vão, até concluir que tinha alguém trancado lá dentro. Se não era ela e nem meu pai, muito menos os três filhos, só poderia ser ladrão.
Assim, meu pai foi nos acordar para que saíssemos de casa, já que eles tinham chamado a polícia. Quando o circo estava armado eis que a Anica pimpolha, coçando os olhos de sono, diz:
- Fui eu que tranquei, a chave tá embaixo da perna do meu ursinho lá no quarto.
Minha mãe não lembra se fiquei de castigo ou não, mas acho que eu merecia.