Nome: Anica Bittencourt Idade: 24 anos Localização: Curitiba, PR
Eu odeio dar pedaço de Sonho de Valsa para as pessoas porque eu tenho um sistema legal de comer, tirando camada por camada. E aí as pessoas mordem e esculhambam meu sistema, e isso me deixa puta.
Fico louca da vida também com barulhinhos de colher batendo no copo e gente mascando chiclete.
Isso obviamente me qualifica como uma pessoa de manias, e não negarei: sou cheia delas. Por exemplo, eu sempre calço primeiro o pé esquerdo, e no momento que estou colocando o sapato penso "Nossa, começar com pé esquerdo dá azar".
E eu não sei bem se é uma mania, mas eu costumo ser meio avoada para coisas que as pessoas normais chamam de "importantes". Até hoje não decorei meu cpf e com relativa freqüência esqueço o número do meu telefone, ou ainda que na verdade me chamo 'Ana Paula', e não 'Anica'. Então, para não pensarem que sou esse azedume todo, resolvi acrescentar coisinhas fofas ao meu respeito. Eu adoro sorvete de menta com chocolate, dias de chuva e dar apertões em gatinhos. Sou fã dos 'Rolling Stones' (embora tenha passado uns anos da minha vida achando que só se pode ser fã dos 'Beatles' ou dos 'Stones', nunca os dois juntos), mas sempre esqueço de citá-los como banda favorita, assim como faço com o '1984' do Orwell na hora de citar um livro que mudou meu mundo (porque livros mudam pessoas, que mudam mundos, né?). Enfim, foi tão difícil achar essas coisas fofas que eu começo a acreditar que realmente sou esse azedume todo.
Frank, queriducho! Obrigada por resgatar o véio Hellfire!
*Hellfire Club,sábado, maio 07, 2005*
Acabei de assistir A Festa Nunca Termina, no tal do Telecine Pipoca. Filme dublado é uma merda, mesmo porque é estranho ouvir "a voz do Nicolas Cage" no Steve Coogan, por exemplo. Enfim, vamos falar do filme que é o que importa.
Nos tempos que eu ainda assinava SET eu lembro de ter lido uma resenha sobre esse filme que me deixou muito curiosa, especialmente porque lá dizia que nomes como Joy Division e Happy Mondays estavam envolvidos na história.
O filme gira em torno de Tony Wilson, sujeito que acabou criando um clube muito famoso em Manchester, o Hacienda, que segundo a personagem diz no filme, foi berço da cultura rave. E, além disso, era também "dono" da Factory Records, o selo que lançou o Joy Division.
O filme segue em ritmo de documentário, recheado de bandas muito bacanas e em alguns momentos Coogan fala direto com o público, o que não deixa de dar um certo tom "Alta Fidelidade", digamos assim.
Acho que vale mais a pena para o pessoal que curtia a música dessa época, embora a vida e idéias de Wilson não seja em nada menos interessantes.