Nome: Anica Bittencourt Idade: 24 anos Localização: Curitiba, PR
Eu odeio dar pedaço de Sonho de Valsa para as pessoas porque eu tenho um sistema legal de comer, tirando camada por camada. E aí as pessoas mordem e esculhambam meu sistema, e isso me deixa puta.
Fico louca da vida também com barulhinhos de colher batendo no copo e gente mascando chiclete.
Isso obviamente me qualifica como uma pessoa de manias, e não negarei: sou cheia delas. Por exemplo, eu sempre calço primeiro o pé esquerdo, e no momento que estou colocando o sapato penso "Nossa, começar com pé esquerdo dá azar".
E eu não sei bem se é uma mania, mas eu costumo ser meio avoada para coisas que as pessoas normais chamam de "importantes". Até hoje não decorei meu cpf e com relativa freqüência esqueço o número do meu telefone, ou ainda que na verdade me chamo 'Ana Paula', e não 'Anica'. Então, para não pensarem que sou esse azedume todo, resolvi acrescentar coisinhas fofas ao meu respeito. Eu adoro sorvete de menta com chocolate, dias de chuva e dar apertões em gatinhos. Sou fã dos 'Rolling Stones' (embora tenha passado uns anos da minha vida achando que só se pode ser fã dos 'Beatles' ou dos 'Stones', nunca os dois juntos), mas sempre esqueço de citá-los como banda favorita, assim como faço com o '1984' do Orwell na hora de citar um livro que mudou meu mundo (porque livros mudam pessoas, que mudam mundos, né?). Enfim, foi tão difícil achar essas coisas fofas que eu começo a acreditar que realmente sou esse azedume todo.
Frank, queriducho! Obrigada por resgatar o véio Hellfire!
*Hellfire Club,segunda-feira, maio 30, 2005*
Engraçado. As pessoas citam como 'medos modernos' coisas do tipo "medo de ser assaltado", por exemplo, mas poucos falam do horror moderno chamado...
...COFRINHO!!!!!
É, o cofrinho, senhoras e senhores! Até o começo dos anos 90, usar calça de cós alto ainda era fashion, o que significa que os adolescentes dos anos 80 não viveram esse medo.
Mas nós, pessoas antenadas (há, há) do século XXI (eu nunca sei contar os séculos direito, eca), usamos calças com cós cada vez mais baixo, o que nos leva ao dito cujo do cofrinho.
Ninguém escapou de um belo dia, ao inocentemente catar um objeto no chão, ouvir delicadas sentenças como "Opa, posso por uma moeda aí?" e suas respectivas variações.
Na realidade, cheguei a conclusão de que sofro de cofrinhofobia quando percebi que na cantina da faculdade sempre sento encostada na parede para esconder o possível cofre. E que não sento de jeito nenhum sem dar aquela levantada na calça antes.
Bizarro. Tanta coisa pra ter medo e eu com essa. Mas se vocês ouvissem os meninos falando do cofrinho das outras, também teriam essa fobia.