:: A Estranha ::

Nome: Anica Bittencourt
Idade: 24 anos
Localização: Curitiba, PR

Eu odeio dar pedaço de Sonho de Valsa para as pessoas porque eu tenho um sistema legal de comer, tirando camada por camada. E aí as pessoas mordem e esculhambam meu sistema, e isso me deixa puta. Fico louca da vida também com barulhinhos de colher batendo no copo e gente mascando chiclete. Isso obviamente me qualifica como uma pessoa de manias, e não negarei: sou cheia delas. Por exemplo, eu sempre calço primeiro o pé esquerdo, e no momento que estou colocando o sapato penso "Nossa, começar com pé esquerdo dá azar". E eu não sei bem se é uma mania, mas eu costumo ser meio avoada para coisas que as pessoas normais chamam de "importantes". Até hoje não decorei meu cpf e com relativa freqüência esqueço o número do meu telefone, ou ainda que na verdade me chamo 'Ana Paula', e não 'Anica'.
Então, para não pensarem que sou esse azedume todo, resolvi acrescentar coisinhas fofas ao meu respeito. Eu adoro sorvete de menta com chocolate, dias de chuva e dar apertões em gatinhos. Sou fã dos 'Rolling Stones' (embora tenha passado uns anos da minha vida achando que só se pode ser fã dos 'Beatles' ou dos 'Stones', nunca os dois juntos), mas sempre esqueço de citá-los como banda favorita, assim como faço com o '1984' do Orwell na hora de citar um livro que mudou meu mundo (porque livros mudam pessoas, que mudam mundos, né?). Enfim, foi tão difícil achar essas coisas fofas que eu começo a acreditar que realmente sou esse azedume todo.





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Para ti, para mim tempo haverá
E para cem indecisões
E um cento de visões e revisões,
Antes de uma torrada e xícara de
chá.


(T S Eliot)



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*Hellfire Club,segunda-feira, agosto 29, 2005*

Quatro quartetos (T S Eliot) O tempo presente e o tempo passado Estão ambos talvez presentes no tempo futuro, E o tempo futuro contido no tempo passado. Se todo o tempo é eternamente presente Todo o tempo é irredimível. O que podia ter sido é uma abstracção Permanecendo possibilidade perpétua Apenas num mundo de especulação. O que podia ter sido e o que foi Tendem para um só fim, que é sempre presente. Ecoam passos na memória Ao longo do corredor que não seguimos Em direcção à porta que nunca abrimos Para o roseiral. As minhas palavres ecoam Assim, no teu espirito. Mas para quê Perturbar a poeira numa taça de folhas de rosa Não sei. Outros ecos Habitam o jardim. Vamos segui-los? Depressa, disse a ave, procura-os, procura-os, Na volta do caminho. Através do primeiro portão, No nosso primeiro mundo, seguiremos O chamariz do tordo? No nosso primeiro mundo. Ali estavam eles, dignos, invisiveis, Movendo-se sem pressão, sobre as folhas mortas, No calor do outono, através do ar vibrante, E a ave chamou, em resposta à Música não ouvida dissimulada nos arbustos, E o olhar oculto cruzou o espaço, pois as rosas Tinham o ar de flores que são olhadas. Ali estavam como nossos convidados, recebidos e recebendo. Assim nos movemos com eles, em cerimonioso cortejo, Ao longo da alameda deserta, no círculo de buxo, Para espreitar o lago vazio. Lago seco, cimento seco, contornos castanhos, E o lago encheu-se com água feita de luz do sol, E os lótus elevaram-se, devagar, devagar, A superfície cintilava no coração da luz, E eles estavam atrás de nós, reflectidos no lago. Depois uma nuvem passou, e o lago ficou vazio. Vai, disse a ave, pois as folhas estavam cheias de crianças, Escondendo-se excitadamente... contendo o riso. Vai, vai, vai, disse a ave: o género humano Não pode suportar muita realidade. O tempo passado e o tempo futuro O que podia ter sido e o que foi Tendem para um só fim, que é sempre presente. (continua...)
Para ler em Inglês: Four Quartets ***
Descobri um trecho desse poema na edição comentada de Alice (com As Aventuras de Alice no País das Maravilhas e Através do Espelho) que comecei a ler nesse último sábado. Comentar sobre o capricho da edição é como chover no molhado, uma vez que o charme da mesma é justamente esse. Mas sim, é algo que vale os 73 reais (preço no Submarino). Os comentários têm muitas explicações sobre a sociedade britânica vitoriana (não sei se já contei aqui, mas tenho uma paixão enorme por essa época), com detalhes que vão desde gírias usadas na época até o sistema de ensino. Entretanto, para ler Alice eu resolvi deixar as notas para depois, de modo que não quebrasse o ritmo da narrativa. A história em si é infantil, mas isso não significa que seja inocente e/ou boba. Está carregada de ironias e o humor nonsense que os britânicos dominam tão bem (e eu tanto gosto, he he). Leitura altamente recomendada, ao menos para aqueles que ainda não perderam o senso de humor.


E Anica viu que era bom às 8/29/2005 10:17:00 AM