Nome: Anica Bittencourt Idade: 24 anos Localização: Curitiba, PR
Eu odeio dar pedaço de Sonho de Valsa para as pessoas porque eu tenho um sistema legal de comer, tirando camada por camada. E aí as pessoas mordem e esculhambam meu sistema, e isso me deixa puta.
Fico louca da vida também com barulhinhos de colher batendo no copo e gente mascando chiclete.
Isso obviamente me qualifica como uma pessoa de manias, e não negarei: sou cheia delas. Por exemplo, eu sempre calço primeiro o pé esquerdo, e no momento que estou colocando o sapato penso "Nossa, começar com pé esquerdo dá azar".
E eu não sei bem se é uma mania, mas eu costumo ser meio avoada para coisas que as pessoas normais chamam de "importantes". Até hoje não decorei meu cpf e com relativa freqüência esqueço o número do meu telefone, ou ainda que na verdade me chamo 'Ana Paula', e não 'Anica'. Então, para não pensarem que sou esse azedume todo, resolvi acrescentar coisinhas fofas ao meu respeito. Eu adoro sorvete de menta com chocolate, dias de chuva e dar apertões em gatinhos. Sou fã dos 'Rolling Stones' (embora tenha passado uns anos da minha vida achando que só se pode ser fã dos 'Beatles' ou dos 'Stones', nunca os dois juntos), mas sempre esqueço de citá-los como banda favorita, assim como faço com o '1984' do Orwell na hora de citar um livro que mudou meu mundo (porque livros mudam pessoas, que mudam mundos, né?). Enfim, foi tão difícil achar essas coisas fofas que eu começo a acreditar que realmente sou esse azedume todo.
Frank, queriducho! Obrigada por resgatar o véio Hellfire!
*Hellfire Club,segunda-feira, setembro 05, 2005*
Surpresa cinéfila nesse final de semana: assistimos A Morte Cansada do Fritz Lang. Digo surpresa porque não é exatamente um filme do qual ouvi falar inúmeras vezes como por exemplo o Metrópolis (também do Lang), mas é brilhante.
O filme tem várias subestórias, sendo que a principal conta como um jovem casal encontra a Morte. Ela leva para seus domínios o amado da mulher que, por acreditar que o amor é mais forte do que a Morte, tenta um acordo para recuperar o noivo. A Morte então propõe que ela salve qualquer uma de três vidas que estão por acabar em troca da vida do rapaz.
Sempre acreditei que esse tema de "jogar com a Morte" fosse uma idéia original do Bergman ( O Sétimo Selo ), mas nada como ir cada vez mais fundo nas origens, ahn? Mas enfim, a questão não é nem a originalidade, mas como o filme é conduzido.
Há detalhes ali que são de deixar de boca aberta, se for levar em conta que é um filme de 1921. A primeira cena de aparição da Morte, o salão das velas... é realmente lindo. Vale a pena assistir (por mais que signifique uma bela garimpada nas locadoras).
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Eu não me canso de dizer o quão foda o Adriano é. Eu acabei vendo só o primeiro tempo (porque aí com o chuvaréu apagou a luz e ficamos escutando o resto do jogo no celular do Fá, hehe), mas a verdade é que ontem fiquei morrendo de vontade que a Copa chegasse logo só para ver ele brilhar.
Eu sou uma namorada batuta, né? Gosto de futebol e nem pergunto o que é impedimento ou por qual razão o gol não valeu. Ho ho ho! Obs: Alex, note que eu disse que gostoooo de futebol, não que entendo. Bleh!